Socializando texto da Unidos pra Lutar sobre a greve de Ananindeua e Marituba
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Em campanha salarial a categoria exige 12% de reajuste salarial, o valor de R$ 350 reais no vale alimentação, plano de saúde em substituição ao auxilio clinica pago ao sindicato, pagamento de insalubridade, manutenção do triênio ameaçado de corte pelos patrões e o congelamento das passagens de ônibus.
ÁGUA SERVIDA AOS RODOVIÁRIOS
NOS FINAIS DE LINHA.
Segundo Marcio Amaral, presidente do SINTRAM e membro da direção nacional da UNIDOS PRA LUTAR "a greve dos rodoviários acontece em um momento delicado para os trablhadores brasileiros: o governo reajustou as tarifas públicas como água, luz e telefone. A inflação está corroendo nossos salários e os produtos da cesta básica subiram assustadoramente tendo reflexos consideraveis na diminuição de nosso poder de compra".
O SINTRAM juntamente com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais (SINTSEP-PA) e o Diretório Central dos Estudantes da Universidade da Amazonia (DCE/UNAMA) trava há dois anos uma guerra judicial contra os empresários pelo não reajuste das passagens de ônibus. "Ano passado conseguimos reduzir por uma semana o valor das passagens de ônibus esse ano estamos convencidos que com muita mobilização vamos derrotar os patrões, congelar as passagens e em definitivo abrir o caixa-preta dos empresários", disse Reginaldo do Socorro Tesoureiro do SINTRAM. "Aí vamos ver quem está com a verdade se os rodoviários que há anos vemos denunciando os lucros abusivos das empresas, alta remessa de lucros para o exterior, enquanto um cobrador de ônibus ganha pouco mais de um salário minimo, ou os empresários que novamente pediram reajuste das passagens", completou.
Perguntado como seria a greve, Marcio disse que "a greve é pacifica, até porque nossa categoria está convencida, mediante nossas necessisdades, de conquistar nossa pauta".
BANHEIRO DE GARAGEM DE ÔNIBUS
"Em nossa luta estamos contando com o apoio do movimento estudantil organizado, de associações de moradores que compreenderam nossa luta e dos sindicatos combativos do estado" disse Décio Lima também da direção do sindicato. "Esperamos que com tanta violência na cidade a polícia militar não faça o papel de reprimir nossa luta como fez nos últimos anos, nossa greve é legal e tem o apoio da sociedade", disparou um rodoviário que não quis se identificar e que estava organizando as equipes dos piquetes de convencimento para as portas das garagens.
Na Assembleia Geral da Categoria que decidiu pela greve os rodoviários decidiram filiar seu sindicato a UNIDOS PRA LUTAR e junto com isso se somar aos esforços de ajudar a impulsionar na luta concreta a construção de uma nova direção para a classe trabalhadora brasileira.
O SINTRAM representa mais de 5 mil rodoviários de Ananindeua e Marituba e tem na sua base mais de 2500 motoristas e cobradores de ônibus.
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