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domingo, 30 de janeiro de 2011

Juan Hoyos no TCM

O Prof Juan Hoyos estara no Tribunal de Contas dos Municípios realizando treinamento no período de 7 a 11 de Fevereiro com cerca de 17 prefeituras sobre planejamento, gestão e contas publicas.

Mobilização contra o aumento da passagem

Hoje tivemos uma agitação na Praca da República organizada pelos companheiros da CST, corrente do PSOL, Unidos pra Lutar, tendência sindical, Vamos a Luta, coletivo do movimento estudantil, contra o aumento da passagem de ônibus.
A proposta de ato era pra ser unificada com os companheiros do Movimento Xingu Vivo, que esta semana tiveram um duro golpe com a liberação da licença ambiental pro começo das obras.
O ato contava com um mini-trio, e companheiros do MES , outra corrente do PSOL, e PSTU se somaram. Houve segundo o camarada Denis Vale cerca de 80 pessoas.

Fiquei sabendo que a juventude da DS, tendência do PT, corrente da ex-governadora Ana Julia, fez reuniao ontem pra organizar lutas contra o aumento da passagem.

Falta o PC do B botar o bloco na rua.

Mas o maior desafio vai ser os campos políticos terem um dialogo no sentido da unidade, de perceber que existem imensas diferenças políticas entre si, mas que o momento exige humildade porque a classe trabalhadora e que esta com a corda no pescoço.

Alex Fiuza e o Nucleo de Estudos Marxistas

O prof Alex Fiuza, ex-reitor da UFPA e doutor em marxismo, docente da Faculdade de Ciências Sociais e que estava dialogando conosco pra coordenar o núcleo de estudos sobre marxismo esta com problemas de saúde, o que deve dificultar que assuma compromissos e mesmo de garantir aqueles compromissos já assumidos.

O blog deseja saúde.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Luta contra o aumento da passagem: entre o rabo preso e o divisionismo




Comecou a velha historia de todo inicio de ano: o aumento da passagem de onibus. De um lado os empresarios, que dizem que renovaram frota, que Belem tem uma passagem das mais baratas do Brasil, que a patronal tem perdas imensas, entre outros argumentos.
Do outro lado esta a populacao pobre, aqueles que dependem do transporte coletivo que esta com um preco pra la de absurdo, pra um dos Estados mais pobres do Brasil. Sao somente dois lados: o lado dos patroes e o lado da classe trabalhadora.

Mas algumas coisas precisam ser realçadas. Onde estão os caras pintadas? Onde esta o movimento estudantil que ate um tempo atrás era capaz de fazer tremer de medo governos e patroes?
Iniciamos a segunda década do século XXI com uma situação estarrecedora para os que sonham com um mundo melhor. De um lado a juventude governista (mensaleira?), encabeçada pelo PT e PC do B, já faz muito tempo que nao faz barulho, que nao coloca o bloco na rua. Lembro que em 2006 foi a ultima vez que PT e PC do B protestaram contra o aumento da passagem em Belém, sancionado sempre pelo nefasto Dudu. Mas as coisas mudam...O PTB de Dudu e do sanguessuga Josue Bengston era aliado da petista Ana Júlia, apoiava seu governo, tinham acordos que previam pagamentos pra prefeitura. Os vereadores do PT so depois de um certo tempo recuperaram o bom senso e votaram contra a privatização da agua. A juventude desses dois partidos por sua vez não faz oposição ao prefeito Dudu, e nem pode colocar o bloco na rua contra o aumento da passagem, afinal quem paga a conta escolhe a musica, ne? Pena que o maestro as vezes seja um tanto invisível. Garanto sem sombra de duvida nenhuma: Se PT e PC do B bancassem uma luta contra o aumento da passagem de onibus , colocasse suas bases na rua, Belém estaria entrando em um processo de luta que a anos não vimos e poderíamos barrar com mobilização o aumento da passagem.

Por outro lado o PSOL, através da CST, corrente do ex-deputado Baba, saiu na frente, com seu coletivo, o Vamos a Luta, e começou com sua vanguarda uma agitação na perspectiva de barrar o aumento da passagem. Ate onde eu sei, a APS, do PSOL, do deputado Edmilson e da senadora Marinor Brito, também esta chamando mobilização para barrar o aumento da passagem. Ainda não sei o que estão fazendo os camaradas do coletivo Romper o Dia, que são maioria no DCE UFPA. Mas a imagem que fica e que o divisionismo, que prioriza a auto-construção dos seus campos, não contribuirá para barrar o aumento da passagem. Ou seja, cada grupo ira tentar se colocar como o mais revolucionario, o mais vanguarda, para poder cooptar mais quadros pra sua organização, e se auto-construir. Esquecem-se porem que a auto construção não vai ajudar os que mais precisam: a classe trabalhadora.

Enquanto isso a ANEL, entidade semi-fantasma do PSTU, fundada sob a agitacao e mantida sob propaganda revolucionaria, nem sequer pisou na avenida do samba pra barrar o aumento da passagem. Nem nota soltaram.

E como diz a musica...Eles venceram e o sinal esta fechado pra nos que somos jovens...

Historia da expansao e interiorizacao da UFPA

A politica e muito dinâmica, e ano que vem já teremos eleicoes pra reitor na nossa universidade. Ou seja, Maneschy só tem mais este ano pra turbinar sua gestão, apresentar grandes feitos e se cacifar pra próxima disputa eleitoral na UFPA.

Já pensando no fim da gestão, o reitor Maneschy solicitou a professora e historiadora Edilza Fontes a publicação de um livro com a historia da expansão e interiorizacao da UFPA. Esta solicitou ao reitor três bolsistas para poder dar cabo da missão.

Um desafio interessante, mas que precisa passar pelo dialogo com o Centro de Educação, e de diversas lideranças que contribuíram para esta expansão, como a professora Ana Tancredi.

Estudantes em luta no Reino Unido




Segue reportagem do portal UOL, sobre a situacao da privatizacao do ensino superior no Reino Unido.

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"É o nosso futuro que está em jogo", afirmou Issac Percival, 16, enquanto marchava neste sábado (29) pelo centro de Londres ao lado de milhares de estudantes, professores, sindicalistas e trabalhadores de diversos setores em protesto contra uma lei do governo que aumenta as anuidades das universidades. No norte do país, uma manifestação também acontece na cidade de Manchester.

Percival pretende ingressar na faculdade em 2012, quando entra em vigor a lei que aumenta em até três vezes o teto que as instituições de ensino superior podem cobrar dos alunos. Das atuais 3.290 libras (cerca de R$ 8 mil) por ano, as anuidades podem passar a até 9 mil libras (R$ 24 mil).

No Reino Unido, todas as universidades são públicas, exceto uma única instituição, o que significa que todas recebem subsídio do governo para se manter. Anos atrás, o ensino era gratuito para cidadãos britânicos, mas hoje as faculdades dependem também da cobrança de anuidades para se manter. O aumento, aprovado em dezembro pelo Parlamento, veio justamente para compensar mais cortes de subsídios públicos.

"Fico preocupado como esses cortes vão refletir lá na frente. Tenho medo de não encontrar emprego. E aí, não sei como vou fazer para pagar o financiamento da faculdade", diz Percival, que pretende fazer um curso sobre religiões. Filho de um advogado e uma funcionária de escola primária, ele vive em Bristol, a cerca de 170 km de Londres. "Vim só para a manifestação e volto hoje mesmo. Vale a pena protestar, temos que mostrar nosso descontentamento."

O estudante Liam, que prefere não dar o sobrenome, faz coro ao amigo. "Se ficarmos sentados no sofá aí é que nada vai mudar mesmo", diz ele, que quer estudar geologia. Dos pais, ele diz não receber muito apoio. "Meu pai é policial e ele acha que isso não vai fazer diferença alguma, mas eu discordo."

Kate Stevenson, 16, também viajou de outra parte do país para protestar em Londres. "Vim de Leicestershire só para estar na manifestação. Mas eu estou protestando não só por mim. Temos que pensar a sociedade como um todo. As camadas mais pobres serão as mais prejudicadas."

O estudante Vishal Chauhan, 21, lembra que os cortes atingiram também outros benefícios sociais destinados a alunos de baixa renda. "A bolsa-auxílio de 30 libras por semana, voltada para alunos de 16 e 17 anos, vai fazer falta para muita gente."

Diálogo

Com o apoio de diversas entidades estudantis e centrais sindicais, o protesto deste sábado teve início às 12h de Londres (10h no horário de Brasília) em frente a uma das principais entidades estudantis, a ULU (University of London Union). A marcha percorre as principais ruas e praças do centro da cidade, como a Trafalgar Square, e deve terminar no fim da tarde em frente ao Parlamento. É a primeira manifestação depois dos protestos violentos de novembro e dezembro, em que dezenas de pessoas ficaram feridas e houve quebra-quebra.

Para conter os manifestantes, a Polícia Metropolitana de Londres anunciou uma nova estratégia: os policiais estão orientados a tentar "dialogar" com os estudantes. E, em vez de ficarem o tempo todo de capacete, o que indicaria a predisposição para o confronto, os policiais usarão boné ou quepe. O capacete, preso à roupa, só viria a ser usado em caso de necessidade.

As medidas são uma resposta às críticas recebidas pela corporação, que, nos protestos anteriores, usou uma tática chamada de "kettling", em que os manifestantes são cercados pelos policiais e impedidos de deixar o local --às vezes por horas.

Desta vez, estudantes dizem ter planejado uma ação mais direta, que incluiria até ocupação de prédios públicos. Para fugir dos cercos policiais, ativistas divulgaram um aplicativo, atualizado pelos próprios manifestantes, que indica se há algum cerco se formando.

No domingo (30), estudantes planejam se reunir em assembleia na LSE (London School of Economics) para fazer um balanço das ações até o momento e pensar nos passos seguintes do movimento. Um dos principais sindicatos de professores e funcionários, o UCU (University and College Union), estuda entrar em greve. Também no domingo diversos grupos sindicais prometem fazer protestos menores contra a política do governo.

Série de protestos

Os cortes na educação integram um pacote de austeridade para tentar reduzir o déficit público, mas têm gerado diversas críticas. "Hoje, o ingresso nas universidades britânicas é definido pelo mérito. Cada instituição tem suas exigências acadêmicas, mas o valor da anuidade é sempre o mesmo. Com o aumento do valor, o ingresso passará a ser definido não só pela nota do candidato, mas pela sua condição financeira. Isso certamente impactará famílias com renda mais baixa", analisa David Lewis, professor do Departamento de Políticas Sociais da LSE.

Pela lei aprovada, cidadãos de outros países da União Europeia que estudam no Reino Unido também serão afetados. Para os estrangeiros de fora do bloco, nada muda. Eles já pagam anuidades muito mais caras, fixadas livremente pela instituição, e não serão impactados pela nova lei.

Para compensar, a lei eleva o nível de renda dos alunos que poderão quitar o financiamento estudantil após a graduação. Também foi estendido o número de estudantes aptos a receber financiamentos.

Protestos

As medidas têm sido alvo de uma série de protestos. A manifestação deste sábado é a quinta, em menos de três meses, em defesa da educação. A primeira delas, que reuniu cerca de 50 mil pessoas no dia 10 de novembro, pegou a polícia desprevenida. Com poucos policiais nas ruas para conter os manifestantes, o protesto descambou para quebra-quebra e a entrada do prédio onde fica a sede do Partido Conservador ficou destruída.

As outras duas foram mais pacíficas. No entanto, a quarta manifestação, marcada para o dia 9 de dezembro, dia da votação do projeto de lei na câmara baixa do Parlamento (composta por membros eleitos, equivalente a deputado no Brasil), foi novamente marcada pelo confronto. O alvo principal dos manifestantes era o vice-primeiro-ministro Nick Clegg e seu Partido Liberal-Democrata. Durante a campanha para as eleições em maio, ele assinou um compromisso de se opor a qualquer aumento nas anuidades.

Porém, ao formar o governo de coalizão com o Partido Conservador do premiê David Cameron (que não havia conseguido maioria para governar sozinho), os liberais-democratas ajudaram a montar o plano de cortes no governo.

Com a aprovação da lei, os estudantes, que até então faziam um protesto sem grandes incidentes, terminaram em confronto direto com a polícia. Prédios públicos foram depredados. Dezenas de pessoas dos dois lados ficaram feridas --uma delas com traumatismo craniano--, e outras tantas foram detidas. Até o Rolls-Royce que levava o príncipe Charles e sua mulher, Camilla, chegou a ser atacado por manifestantes quando seguia por uma das principais ruas turísticas da cidade.

Dias depois, o projeto de lei também passou com tranquilidade pela câmara alta do Parlamento, formada por nobres e eclesiásticos, que não são eleitos pela população.

Nas semanas que se seguiram aos protestos, a polícia fez uma verdadeira caça para identificar e punir manifestantes flagrados em atos mais violentos. Para servir de exemplo, um jovem de 18 anos, considerado bom aluno, foi condenado a 2 anos e 8 meses de prisão por ter jogado um extintor de incêndio do alto de um prédio contra policiais e manifestantes.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Pra que serve o CONEB?

Entre 14 e 17 de Janeiro teremos no Rio de Janeiro O CONEB da UNE, uma espécie de conselhos de centros acadêmicos do Brasil todo.
Da UFPA saíram dois onibus, um dividido entre PC do B e PT e outro pro PSOL, entre o MES e a CST majoritariamente.

Pro lado majoritario da UNE (PC do B e tendências do PT) é importante fortalecer uma agenda governista, que possa blindar e alicerçar o novo governo, leia-se Dilma Roussef.
Pro lado do PSOL, PCB, PCR, que formam com outros agrupamentos políticos a oposição de esquerda da UNE, o importante e reafirmar criticas ao projeto educacional em curso, concomitantemente às criticas gerais que são feitas ao governo.

Mas aquilo que é mais importante é o recrutamento partidario, pra TODOS os segmentos políticos. Ou seja, pro PSOL alem de ir pra um evento que ja esta perdido desde a tiragem de delegados o importante é ganhar quadros pro partido.

Trata-se de um evento de cunho cooptativo na essência, que tem logicamente o mérito de debater politicamente, de ser mais politizado que vários outros.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Assaltos no Terminal de ônibus da UFPA

Até a mídia ja começou a dar atenção pra situação crítica em que se encontra a segurança da comunidade universitária que precisa pegar ônibus no Terminal da UFPa, o 3º Portao.
Todos os dias estamos tendo assaltos.
É hora do novo governo tomar uma atitude firme, o que não dá é pra esperar alguém ser assassinado, o que aliás (espero que nao aconteça) seria uma tragédia anunciada.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Edilza Fontes e o PC do B




Esta semana pela correria que está sendo conseguir o ônibus pro CONECS nao pude fazer postagens.
Mas vou tentar atualizar o blog.
Conversei com a prof. Edilza Fonte, que teve 12 mil votos pra deputada estadual pelo PT, sobre os rumores de sua ida pro PC do B.
Ela confirma a conversa politica com o PC do B, reafirma que o ingresso na legenda comunista depende das pretensões do PC do B para as próximas eleições. Ela que independência politica do PC do B em relação ao PT. Significa que gostaria que o PC do B tivesse candidato próprio a prefeito, no caso ela mesma.
O detalhe importante é que Charles Alcântara irá acompanha-la pro PC do B se as conversas evoluirem.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Alex Fiuza na SEDECT


Segue a foto do prof Alex Fiuza tomando posse na Secretaria de Desenvolvimento, Ciencia e Tecnologia do Pará. Desejamos sucesso.

Feliz ano novo?

Encaminhando uma poesia muito boa de Carlos Drumond Andrade sobre o ano novo.

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e
outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente...
Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.
Para você, desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.
Para
você neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua
família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas...
Mas nada seria suficiente...
Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes...
E que eles possam te mover a cada minuto, rumo à sua FELICIDADE!"

Dilma Roussef e a educação...o que esperar?


Não podemos esperar rupturas da politica educacional do Governo Dilma em relação ao gov Lula. To transcrevendo o que ela pensa sobre educação em seu discurso de posse. Vejamos bem se há continuidade e o que esperar pra educação superior.


Queridas brasileiras e queridos brasileiros, junto com a erradicação da miséria, será prioridade do meu governo a luta pela qualidade da educação, da saúde e da segurança.

Nas últimas duas décadas, o Brasil universalizou o ensino fundamental. Porém é preciso melhorar sua qualidade e aumentar as vagas no ensino infantil e no ensino médio.

Para isso, vamos ajudar decididamente os municípios a ampliar a oferta de creches e de pré escolas.

No ensino médio, além do aumento do investimento publico vamos estender a vitoriosa experiência do PROUNI para o ensino médio profissionalizante, acelerando a oferta de milhares de vagas para que nossos jovens recebam uma formação educacional e profissional de qualidade.

Mas só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso com a educação das crianças e jovens.

Somente com avanço na qualidade de ensino poderemos formar jovens preparados, de fato, para nos conduzir à sociedade da tecnologia e do conhecimento.