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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Celeuma em Marabá

O movimento estudantil no campus de Marabá esta atravessando uma crise, com trocas de acusações, denuncias mutuas de falta de ética. Depois dada filiação do Diretorio Academico de Marabá a ANEL, no ultimo Congresso realizado na segunda quinze de Agosto abriu-se uma crise.

Reafirmo minha tese: o debate da reorganização do movimento estudantil ainda é incipiente em Marabá. Não tem a tradição do campus da capital, de fazer esse debate em todos os espaços (calouradas, mesas, semanas academicas, seminários, etc). Nunca houve uma mesa em que estivesse presente a direção majoritaria da UNE, a oposição de esquerda da UNE e os que nao reconhecem mais a UNE. Portanto, acho que o debate deveria ser feito no Congresso, sem forçar logo uma votação, que mesmo que optasse por filiação a UNE seria precipitada.

No Conselho de Entidades de Base - CEB local que aconteceu segunda-feira passada (20/09), no qual os companheiros propuseram discutir os métodos que se aprovou a filiação a ANEL. Acho que nesse ponto houve uma pequena confusão, pode-se discutir método, mas era desnecessario, afinal mostramos os metona pratica politica, a historia deve se encarregar de mostrar se a opção pela ANEL foi certa ou nao, e nao se quis rever a filiação, que so pode entrar em pauta num outro Congresso.

A partir daí as relações azedaram. O companheiro Elho , coordenador-geral do DA, ex-diretor de interiorização do DCE, divulgou uma carta em que cometeu alguns excessos, sobretudo por criticar nominalmente valorosos companheiros como Danilo, Zalex e Ywri. Esses por sua vez também cometeram excessos quando divulgaram carta praticamente dizendo que o único setor que a muitos anos constroi politicamente em Marabá, o Vamos a Luta, não tinha balanço.

Os dois lados erraram ao associar coletivos estudantis a partidos políticos ou correntes de partidos. Nem a ANEL é do PSTU, como o Vamos a Luta não é propriedade da CST/PSOL.
Acho que é preciso um pouco de humildade pros dois lados, de sentar pra conversar, de saber que não tem sentido se digladiar assim num campus do interior e de que ambos têm balanço e que são militantes que tem que ser respeitados como tal e como pessoas.

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