Um canal de debates sobre universidade pública, politicas educacionais, fatos e acontecimentos na UFPA.
Visualizações de página do mês passado
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Alex Fiuza na SEDECT
O governador eleitor Simao Jatene (PSDB) está fechando sua esquipe de trabalho. E conforme indicavam algumas conversas, o ex-reitor Alex Fiuza de Mello deve ser o novo secretário de desenvolvimento, ciência e tecnologia do Pará.
Um bom nome pra área como um quadro que sai dos meios academicos.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Situação dos cargos no DCE
O MES, setor maior do PSOL da UFPA, vai ter reunião hoje a tarde para definir a situação, o que vai propor de cargos e quem vai indicar. Rafael Saldanha de Letras e Karol de Biblioteconomia são os nomes pra ocupar a coordenação geral do DCE.
Perguntar não ofende
Foram entregues na primeira etapa o pórtico de entrada, agora o quinto portão da UFPA, sistemas de esgoto e pavimentação e fibra óptica.
Entretanto, tem algumas perguntas que ainda não tem respostas concretas:
1 - A comunidade universitária sabe , tem conhecimento da finalidade do Parque Tecnológico?
2 - Por que a discrepância de investimentos em pesquisas na área de tecnologias e e do outro lado em humanidades?
3 - Considerando as finalidades do Parque Tecnológico, quem vai ser mais beneficiado? Grandes empresas ou a população em geral?
E um última pergunta que tem e não tem haver com o Parque Tecnológico. Por que falta tanta energia na UFPA? Por semana geralmente duas vezes por semana falta energia a tare na UFPA
Celson no ICA
Pra quem não lembra Celson foi o representante da Pró-Reitoria de Extensão na abertura do XXV ENECS no Hangarzinho.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Parque Tecnologico será inaugurado hoje
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Chamada de artigos de revista na USP
O link é
http://www.fflch.usp.br/primeirosestudos/ojs/index.php/primeirosestudos/announcement/view/9
Seria um golaço se nossos Centros Acadêmicos conseguissem num esforço coletivo aqui no IFCH a mesma coisa, afinal um espaço pra divulgar a produção cientifica dos discentes é ou seria importantíssimo.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Delegação CONECS, Bienal...ENEFIL deve entrar?
Teremos reunião com os interessados na segunda-feira (03 de Janeiro) as 17 horas no bloco de Ciências Sociais. Na terça-feira (04/01) teremos pedágio as 8:30 da manha, que pode ser tanto pra compensar o ônibus se houver dificuldade financeira, ou se o ônibus já estiver 100% garantido pode ser um pedágio pras pessoas se manterem no Rio de Janeiro. Estão todos e todas convidados.
Delegados do CONECS UNIFAP e UFMA
Tem gente que se achava delegado e não debateu no CA e entrou em contato conosco querendo vaga. Lamentavela postura de confundir partidos, entrou em contato com seus correligionarios e nem sabia que oCA já tinha indicado o delegado.
Pelo Maranhão teremos delegadas. Aylane Mesquita, Tássia Ivila e Carol são as delegadas. Deve ser um CONECS participativo.
Eleição de Letras CAL
A novidade dessa vez é que o PSOL/MES venceu colocando o PSTU no bloco, e que vai permitir a entrada deste setor no CA, que é o maior da UFPA.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
UFPA aprova curso de mestrado profissional
A noite vou divulgar um texto sobre as implicações dos mestrados profissionais pra a universidade pública, gratuita e socialmente referenciada que tanto lutamos.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
SINGA 2011
Aproveito pra divulgar que a UFPA sediará o Simpósio Internacional de Geografia Agrária - SINGA no ano de 2011.
O site do evento é singa2011.ufpa.br
Será um evento interessante pras ciências sociais, principalmente pra sociologia rural e pra sociologia do desenvolvimento, pra historia, pedagogia, na área de educação do campo, ente outros campos do conhecimento.
Meus velhos parceiros de guerra Adolfo Neto, Luciano Penha e Matheus Costa e Silva são da comissão organizadora. Muito sucesso ao evento.
UERJ...explicações começaram
No Rio existe uma organização maior de ciências sociais. Houve neste ano algo que não ocorria há dez anos, o Encontro Fluminense dos Estudantes de Ciências Sociais - EFECS, e vai ter uma reunião estadual do movimento de área para que se possa fazer uma carta aberta ao movimento estudantil nacional de ciências sociais dando explicações.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
CONECS e Bienal da UNE
Estamos organizando uma caravana gratuita para o Conselho Nacional dos Estudantes de Ciencias Sociais - CONECS e Bienal de Ciencia, Arte e Cultura da UNE. Os interessados devem entrar em contato comigo (81907025) ou Ronaldo Bittencourt (81350927).
E o governismo na UFPA?
Uma pergunta que não quer calar: por que o governismo (PT e PC do B) levaram uma surra em todas essas entidades? Porque uma chapa em crise, com vários problemas internos que quase levou a explosão da unidade entre PSOL e PSTU impôs uma derrota categórica ao governo na UFPA? Importante que se ressalte que esta eleição do DCE não contou com o campus de Santarém, transformado em UFOPA.
A esquerda da UFPA passa por uma crise, mas o governismo está afundado sem precedentes.
Eleições estudantis
Na divisão dos cargos, a chapa 2 deve ter 6 cargos e a chapa 1 deve ter quatro.
Hoje a noite teremos uma definição melhor da situação da universidade, pois haverá o fechamento da eleição de Letras. Lá a disputa está equilibrada, com ambos tendo chance de ganhar. Acredito que existe uma pequena vantagem pra chapa PSOL/PSTU, mas a eleição só acaba depois que se apura o último voto.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Crescimento economico nao reduziu desigualdades
Ipea: crescimento econômico não levou à queda na desigualdade
SÃO PAULO – O crescimento da economia brasileira não foi capaz de promover a redução das desigualdades regionais, revelou comunicado divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta terça-feira (14).
Entre 1995 e 2008, a economia brasileira cresceu a uma taxa média anual de 2,8%, mas este ritmo de aumento variou entre as unidades federativas, que mudaram pouco sua participação sobre o PIB (Produto Interno Bruto).
Participação
Salvo o caso de São Paulo, que perdeu 4,2 pontos percentuais de participação, os demais estados não apresentaram nenhuma perda ou ganho substancial de participação.
Os quatro estados com maior participação no PIB são os mesmos de 13 anos atrás: São Paulo (33,1%), Rio de Janeiro (11,3%), Minas Gerais (9,3%) e Rio Grande do Sul (6,6%).
Da mesma forma, os quatro estados com menor participação na economia continuam sendo os mesmos de 1995: Roraima (0,2%), Acre (0,2%), Amapá (0,2%) e Tocantins (0,4%).
“Em suma, houve cerca desconcentração da atividade econômica, mas ela foi incapaz de mudar substancialmente o perfil regional brasileiro. Isso sugere que distribuição da atividade econômica no território nacional advém de mecanismos econômicos que garantam a estabilidade do sistema, ao menos no curto período aqui examinado”, diz o comunicado
Regiões
Em relação às regiões do Brasil, os dados mostram que o Norte e o Nordeste produzem por habitante em torno da metade da média nacional.
Em 1995, o Sudeste tinha um PIB per capita 39% maior do que a média nacional e, ao final da série, esse valor passou a ser 33% acima da média nacional. Já para o Nordeste, o valor era, em 1995, 58% abaixo da média nacional e, ao final da série, estava em 53%.
“Como ilustração da lentidão da aproximação das regiões, basta dizer que, ao ritmo do período examinado, o PIB per capita do Nordeste só chegaria à marca de 75% do valor nacional ao redor do ano de 2074”, diz o comunicado.
USP sai na frente na questao da diversidade sexual
Nesta época em que pipocaram ações contra a diversidade sexual, a USP foi pioneira nas universidades brasileiras a apresentar um plano concreto, uma plataforma de ações para reforçar a luta pela diversidade sexual.
Segue abaixo texto de Dário Neto, meu conhecido da USP, que milita na diversidade sexual.
Mediante aos diversos atos homofóbicos ocorridos dentro da USP, como membro do Conselho Universitário desde 2006, tenho cobrado da Universidade políticas que coibam manifestações homofóbicas, como também ações que incentivem o respeito e a tolerância à diversidade. Desde o segundo semestre deste ano, fui convidado para compor o grupo que discutiria uma proposta de Programa e, resultado desse trabalho, o Pró-Reitor Adjunto de Cultura, Profº José Ricardo, docente da Medicina, encaminhou ao Conselho a minuta que cria o Programa. Por ser membro do Conselho de Cultura e Extensão, participei dessa reunião, defendendo a necessidade da criação da mesma. Além disso, também propomos uma Moção de Repúdio aos atos de homofobia ocorridos na região da Paulista, a qual foi aprovada e em breve será postada no site da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão.
Dário Neto
Membro do Conselho Universitário da USP
Membro suplente do Conselho de Cultura e Extensão da USP
Faleceu Heleieth Saffioti
Nota de Tatau Godinho* sobre a professora Heleieth
Heleieth Saffioti é conhecida internacionalmente como uma das mais importantes pesquisadoras feministas do país. Seus estudos sobre a situação das mulheres no mercado de trabalho no Brasil, desde a década de 1960, são pioneiros na análise sobre as desigualdades entre mulheres e homens, as diversas formas de opressão e exploração no trabalho. Professora de Sociologia, aposentada, da UNESP, e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP, nos últimos anos dedicou-se também ao estudo sobre a violência sexista, acompanhando de perto o problema no Brasil, com abordagem teórica sobre a violência de gênero e análise sobre as políticas públicas nessa área. Em sua homenagem, a instituição que desenvolve a política de apoio às mulheres vítimas de violência na cidade de Araraquara, inaugurado pela prefeitura em 2001, foi chamado Centro de Referência da Mulher “Heleieth Saffioti”.
Sempre identificada com posições de esquerda e progressistas, e sem temer a polêmica que as temáticas feministas costumam provocar, Heleith buscou compreender os mecanismos profundos da exploração das mulheres no capitalismo, insistindo com veemência na relação estrutural entre capitalismo, patriarcado e racismo. Sem abrir mão de suas convicções e com sólida formação acadêmica, Heleieth renovava em suas análises as referências teóricas marxistas e a elaboração dos estudos feministas. Como ela sempre dizia, o nó que amarra classe, gênero e raça constroi as dinâmicas de desigualdade na sociedade contemporânea.
Autora de mais de 12 livros sobre a situação das mulheres, estudos sobre gênero e teoria feminista, sua produção é uma contribuição indispensável para a sociologia brasileira. Sem medo de ser considerada uma defensora radical dos direitos das mulheres, a intelectual, pesquisadora e militante feminista, professora Heleieth Iara Bongiovani Saffioti é uma referência obrigatória na história da luta das mulheres no Brasil.
* Tatau Godinho, socióloga, militante do movimento de mulheres e integrante do Conselho Curador da Fundação Perseu Abramo
Eleições no CAL
Passei hoje por lá e a disputa está acirrada. A urna só foi aberta às 11 horas, o que acabou acabou prejudicando a chapa do PSOL e PSTU. Na eleição do DCE a oposição venceu nesta urna, vamos ver se isso vai refletir na eleição pro CA.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Definições no IFCH
Hoje e amanhã estamos tendo eleições pro CA de Geografia. Lá temos duas chapas: chapa 1 "Alternativa", ligada aos professores João Márcio e Geovani Mota, diretor geral do IFCH e articulador politico do IFCH, respectivamente. Portanto, pro mapa politicocaso a chapa1 é possivel que se tenham mais de um CA com o discurso da cooperação institucional. Por outro lado a chapa 2 "Quem vem com tudo nao cansa", dirigida pela CST, corrente interna do PSOL, do ex-deputado Babá e que por anos dirigiu o movimento estudantil da UFPA, tenta vencer a disputa, apresentando uma plataforma politica que busca dialogar com os academicos, sem perder a autonomia necessária para lutar e fazer enfrentamentos que forem precisos. No CA de Geografia sao dez cargos e a gestao é proporcional, e minha aposta é de que hoje a eleição terminou com vantagem pra chapa 2, mas sem no entanto conseguir uma diferença substancial para ter 6 cargos.
No CA de Historia a eleição deve ser somente no ano que vem, no inicio. A disputa ser´travada principalmente pelo voto dos calouros. Existe hoje o PSTU tentando retomar a hegemonia que um dia teve, mas sem a experiencia dos seus quadros do passado, e por outro lado a APS com um militante que tambem conhece a situação do curso.
O problema da esquerda
A esquerda não cresce porque é muito revolucionária, e na sequência todos os parceiros são pelegos, contra-revolucionários ou tem programas rebaixados e capitulam muito.
Quero dizer o seguinte: os companheiros de partidos e tendências (o outro) são sempre inferiores ao grupo que esta fazendo a avaliação (o eu). Daí existe um pulo pro sectarismo e pra critica leviana.
Nosso problema na esquerda é que ficamos medindo numa régua quem é mais revolucionário, e não percebemos que a régua tem 30 cm, enquanto a direita tem kilometros.
CONECS
Promete ser um ótimo instrumento de organização dos estudantes de cs do Brasil todo, com varias escolas confirmando presença. Vamos esperar pra ver, mas as expectativas são ótimas.
É possível que saiamos com um ónibus da UFPA.
sábado, 11 de dezembro de 2010
CONEB
O quadro das forças politicas no credenciamento dos CA's foi o seguinte:
UJS - 38 delegados
DS/PT - 29 delegados
CST/PSOL - 18 delegados
MES/PSOL - 15 delegados
PDT - 05 delegados
PCR - 02 delegados
Créditos pro camarada Pedro Fonteles do PC do B que me cedeu os dados.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Credenciamento do CONEB
Para a UFPA este momento vai ser diferente do que foi o CONEB passado. Desta vez os setores , todos, não estão preocupados em levar apenas delegados para levantar crachás. Existe uma preocupação forte com a renovação de quadros, por TODOS os setores que irão, influenciando a disputa que promete ser acirrada pro próximo período.
No sábado eu devo divulgar com mapa dos CA's de cada setor.
CACS
Ainda sobre a eleição do DCE
Um deles foi com o reitor, num balanço com o PC do B. Houveram acusações até de que o dialogo da reitoria com o DCE foi bom pra chapa 2. Dizem que Juan Hoyos, pessoa com bom transito na reitoria, defendeu que o dialogo com o DCE fosse na base do pão e agua. PC do B esta procurando unidade real com a DS, e apresentará um plano pra reitoria de construção deste setor.
O que está em jogo já são as eleições pra reitoria de 2012 (basicamente já estamos em 2011). Um detalhe importante: PC do B este ano vai assumir os seus cargos no DCE, diferentemente do ano passado quando escolheu apenas permanecer nos Conselhos Superiores. Este foi um erro tatico: quando chegaram a ter 45% dos cargos no DCE não compuseram gestão.
Uma avaliação da DS pra derrota nesta eleição atribui grande peso ao PSTU, que conseguiu deslocar a eleição da gestão do DCE, e trouxe muito boca de urna.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Saindo pela porta da frente
Gente simples, inteligente, educada, politizada, super militante, dirigente, alguem que, como Che, endurece, mas sem perder a ternura jamais.
Confesso que tive uma fisgada no peito, um certo arrepio, quando ela me falou que estava acabando de terminar um trabalho...O último trabalho da graduação.
Como o tempo passa rápido, depois de vários Encontros Nacionais de Estudantes de Ciências Sociais - ENECS e CONECS pode ser que eu tenha o 1º CONECS sem ela. Será um perda de difícil reposição pro movimento estudantil de ciências sociais.
Depois de vários anos, vários encontros, vários risos, varias lágrimas de vitorias, varias proposições, vários erros e muitos acertos, parece que chega a hora da despedida. Mas Renata sai pela porta da frente, com a dignidade de alguém que por vezes sendo a única representante da USP, nunca deixou de dar sua opinião, defender suas posições e pensar coletivamente.
Esta é uma das postagens que escrevo com maior tristeza. Hoje choram Marias e Clarices...
domingo, 5 de dezembro de 2010
CONECS saiu
Mais detalhes nas próximas postagens.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Eleições DCE UFPA
A noite vou fazer uma analise mais detalhada dos setores políticos na UFPA, de acordo com a votação de cada urna.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Nota da CST sobre o trafico e violencia no Rio
Para acabar com a violência, é necessário acabar com os verdadeiros donos do tráfico de armas e de drogas.
Cenas que mais pareciam filmes de guerra, ou a continuação do filme Tropa de Elite, versão 3. Desta vez ao vivo e a cores. Eram tanques de guerra da Marinha, homens fortemente armados com fuzis e metralhadoras, muitos já “treinados” na ocupação do Haiti. Uma operação que contou com 2.600 homens da Policia Civil e Militar do Estado, do Exército, Marinha e Corpo de Bombeiro. Os moradores passaram por revistas e tiveram suas casas invadidas, muitos reclamaram da truculência e intimidação policial.
Foram apreendidas algumas dezenas de armas, drogas e 20 presos, entre os quais não estão o chefe do trafico do Alemão e nem da Vila Cruzeiro, que conseguiram fugir.
Os governos federal, estadual e municipal apostaram na ação e jogaram todo seu peso em aparições e discursos que não escondiam seu objetivo de marketing político. A mídia aplaudiu a ação, dizendo ser um marco de “refundação” da cidade. Dilma já anunciou que as UPP’s são a política de segurança pública que deve ser modelo em todo o país.
Mas será mesmo que tal ação vai acabar com o tráfico de drogas e trazer a paz, tão desejada, aos lares cariocas?
Em 2007, uma ação com 1.350 homens comandada pela Polícia Civil, Militar e a Força Nacional de Segurança, tomaram o complexo de favelas do Alemão, deixando o saldo de 23 mortos, entres os quais vitimas inocentes e com denúncias de que várias destas mortes tenham sido execuções.
No ano de 2002, na Vila Cruzeiro, o estado instalou a unidade do Gpae (Grupamento de Policiamento de Áreas Especiais), com 130 homens.
Mesmo após essas incursões policiais, o tráfico logo voltou a atuar nestas áreas, mostrando serem soluções efêmeras.
O tráfico de drogas e de armas: um negócio bilionário em todo o mundo.
O tráfico internacional de drogas e de armas está entre os negócios mais lucrativos do mundo, gerando bilhões e bilhões de dólares. São as indústrias químicas as que fornecem os produtos para o processamento e o refinamento das drogas. É a indústria bélica que fornece as armas usadas pelos narcotraficantes. Armas produzidas e vendidas legalmente nos EUA atravessam as fronteiras e chegam a nosso país.
O dinheiro, oriundo das ações ilícitas, passa por “operações comerciais e financeiras” que, num passe de mágica transformam esse dinheiro “sujo”, em dinheiro “limpo”. Ou seja, passam por contas bancárias e paraísos fiscais, como se fosse dinheiro ganho legalmente.
“Só de dinheiro-negro procedente da droga devem circular no mundo em torno de 800 bilhões de dólares. Se você liga a droga aos negócios associados como o tráfico de armas e de pessoas, aumenta este volume de negócio. E não falamos do que se pode fazer com este dinheiro: uma pizzaria, um hotel..., legais. A lavagem de dinheiro-negro entra no aparato de circulação do sistema e proporciona emprego e gera atividades econômicas que não são ilegais." (Felipe González - El País, 07).
E o que fez o governo Lula nos últimos oito anos para impedir a entrada de armas e drogas e a lavagem de dinheiro do narcotráfico no país?
Nossas fronteiras, portos e aeroportos não recebem fiscalização suficiente; os policiais civis e militares são mal remunerados. Em 2008, o governo através de MP, destinou R$ 5 bilhões do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF) destinado a reequipar a Secretaria da Receita Federal, para pagar a Dívida Pública.
Em 2010, foram utilizados apenas 0,4% dos R$ 24 milhões destinados ao programa de “Construção e Ampliação de Bases Operacionais e Unidades da Polícia Rodoviária Federal”. E apenas 2,5% dos R$ 3,6 milhões para o programa de “Monitoramento, Controle e Fiscalização Eletrônica da Malha Rodoviária Federal”. E até agora dos R$ 5 milhões programados nada foi aplicado para ação de “Implementação do Projeto de Policiamento Especializado de Fronteira” (PEFRON).
Baixos índices sociais, a corrupção e impunidade aumentam a violência.
Os baixos indicadores sociais (crise social = falta de emprego, saúde e educação), somados à corrupção e à impunidade levam os jovens a ser mão de obra para o tráfico e aumentam a violência.
Do orçamento geral da União de 2009, cerca de 35,57% foram destinados a pagar os juros e amortizações da Dívida Públicas e apenas 4,64% foram destinados a saúde; 2,88% a educação; 0,01% a habitação; 0,08% a saneamento e 0,61% a Segurança Pública. Estes são os dados de um país em que 65,5 milhões de pessoas não têm recursos financeiros suficientes para garantir a alimentação básica, segundo dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
Metade dos jovens de todo o país, entre 15 e 17 anos estão atrasados em seus estudos. De acordo com o IBGE, apenas 49,2% dos domicílios tem rede geral de esgoto. Os gastos em saneamento no Brasil são 444 vezes menores que os gastos com a dívida pública.
No Rio de Janeiro, a educação do estado está entre as piores do Brasil, só na frente do Piauí. Na região metropolitana do Rio de Janeiro um terço dos jovens entre 15 e 17 anos estão desempregados. Jovens nesta idade deveriam estudar, para mais à frente entrarem no mercado de trabalho.
Hoje existem mais de 1.000 favelas no Rio de Janeiro, cerca de 60% da população vivem nestas áreas, que cresceram ao longo das décadas, diante da ausência de políticas públicas e de um planejamento urbano. São pessoas de bem, trabalhadores e trabalhadoras, jovens, crianças e idosos, gente do povo.
O que fez Cabral nos últimos quatro anos para melhorar os indicadores sociais nas áreas de risco do estado? Lembremos que o PMDB, partido do governador comanda este estado desde 1998.
Aliado aos péssimos indicadores sociais temos a polícia pior remunerada do país, o que abre as portas para a corrupção. Temos um estado onde a corrupção e o crime são inerentes às instituições do próprio regime, gerando as Milícias, verdadeiras máfias, que crescem no interior do Estado controlando boa parte das favelas cariocas, alvo de uma CPI, presidida pelo deputado do PSOL/RJ Marcelo Freixo. Enquanto as UPP’s (Unidade de Policia Pacificadora) como bem denuncia o deputado, expressam uma concepção de Cidade que visa a preparação da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. “O mapa das UPP’s é muito revelador: é o corredor da zona sul, os arredores do Maracanã, a zona portuária e Jacarepaguá, região de grande investimento imobiliário”. E não há uma área de milícia que tenha UPP’s.
Em um estudo realizado em 2009 pelo Núcleo de Pesquisas das Violências (NUPEVI) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro revela um mapa das facções. O Narcotráfico controla 55,5% (536 favelas) das 965 favelas do estado do Rio de Janeiro, enquanto 400 favelas são hoje controladas pelas Milícias, ou seja, 41,5% das favelas. E 31 são consideradas neutras do controle dessas quadrilhas (Publicada pelo Portal G1 de 10/11/209). Em 2006 as milícias controlavam 92 favelas, hoje como vemos já são 400. Um crescimento vertiginoso durante o governo de Sérgio Cabral.
Enquanto as ações se limitem ao varejo da droga, não haverá soluções de fundo para impedir que drogas e armas cheguem às favelas do Rio. Não há política social para impedir que milhares de crianças e jovens sirvam como mão de obra barata para o tráfico de drogas, gerando ainda mais violência, consumo de crack e mortes entre os jovens, na maioria negros.
As favelas não precisam de tanques nem de armas, e sim investimentos sociais, escolas, postos de saúde, saneamento básico, moradia digna e planejamento urbano. Mas somente com pesados investimentos sociais será possível reverter esta situação. Somente com o controle dos nossos portos e fronteiras e também do sistema financeiro será possível acabar com a entrada de armas e drogas no país. Junto com isso é necessária a descriminalização das drogas. Enquanto Lula e Cabral continuarem governando de costas para o povo, financiando a corrupção, a impunidade, tratando a pobreza como caso de policia, e dedicando a maior parte do orçamento para pagar juros aos banqueiros não haverá verdadeira paz nos lares cariocas nem nos lares de todo o país.
Eleições CACS - Oposições triunfam
Os números ficaram assim:
Chapa 1 - 66 votos
Chapa 3 - 59 votos
Chapa 2 - 56 votos
A primeira imagem que fica é de que foi uma eleição apertada, e de fato foi. Mas a principal mensagem é de que existe um sentimento de rejeição no curso à atual gestão do CA. A chapa 2 é composta por pessoas novas, mas que pelo fato de colocarem na chapa membros da atual gestão, acabaram arcando com um ônus muito caro. As chapas de oposição, 1 e 3, conseguiram capilarizar esse sentimento em termos de votos, o que dá cerca de 70% dos votos pra oposição.
Confesso que o resultado me surpreendeu. Explico: a chapa 1 poderia ter tido muito mais votos, mas ainda falta a experiência eleitoral que a chapa 2 tem. A chapa 2 por sua vez me surpreendeu pra baixo, pois esperava que ficassem em segundo lugar. A chapa 3 mesmo com representantes de apenas uma sala soube não ser sectária e deixar a chapa 2 em último lugar.
Numa analise mais profunda é preciso ver alguns elementos. Não se enganem, a chapa 2 tinha por trás a força oculta dos partidos e correntes, PSTU e CST/PSOL. A eleição comprovou o fiasco que foi a gestão do PSTU. Por outro lado acho que o maior derrotado foi a CST, que mais uma vez entrou numa chapa junto com o PSTU em Ciências Sociais e assumiu um ónus que não era seu, uma conta cara demais pra pagar.
Do outro lado, comprova-se a força emergente da liderança de Ronaldo no curso.
Provavelmente a divisão de cargos deve ser assim:
4 cargos pra chapa 1, que tem direito a reivindicar a coordenação geral e a secretaria-geral ou tesouraria.
4 cargos pra chapa 3, que tem direito a reivindicar a vice-presidência ou tesouraria, ou secretaria geral em sua primeira pedida.
3 cargos pra chapa 2, que por ter sido a menos votada tem direito aos últimos cargos.
Liana, o equilibrio na comissao eleitoral
Confesso que um membro da comissão meio que se achava o presidente do Supremo, mas o equilibrio da colega Liana foi fundamental pras coisas transcorrem na paz que devia. Méritos pra ela.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Nucleo de Estudo Marxista avançando
A reunião de apresentação das propostas do Núcleo será pela manha as 11 horas da quarta-feira e as 16 horas da quarta feira. As 18 horas teremos uma reunião com o prof. Alex Fiuza, que esta dialogando pra colaborar conosco.
A proposta é de que seja um núcleo ao modelo do que é o Centro de Estudos Marxistas da Unicamp, para quem quiser mais informações pode acessar o site www.unicamp.br/cemarx.
Eleições CA de Ciencias Sociais
De conjunto poucos estudantes votaram, não tinha um clima de disputa, ainda mais porque tinham três chapas disputando.
A proporcionalidade na gestão esta ganhando. Mas será o dia de amanhã que vai definir que vencerá.
A chapa 1 que tem a vantagem na preferência entre os estudantes, mas hoje a noite ninguém foi fazer boca de urna, chamar pessoas pra votar. Isso revela como a chapa não tem os "macaco velhos", que não dão vacilo.
A chapa 2 esteve o dia por la, fez os seus contatos, mas não empolga o suficiente pra que seja considerada como a vencedora do dia de hoje.
A chapa 3 esta com poucos votos, mas segue se propondo.
A violencia no Rio, por Marcelo Freixo
Texto escrito por Marcelo Freixo, historiador e deputado estadual no Rio de Janeiro pelo PSO, ex-presidente da CPI das Milicias.
_
Dezenas de jovens pobres, negros, armados de fuzis, marcham em fuga, pelo meio do mato. Não se trata de uma marcha revolucionária, como a cena poderia sugerir em outro tempo e lugar. Eles estão com armas nas mãos e as cabeças vazias. Não defendem ideologia. Não disputam o Estado. Não há sequer expectativa de vida.
Só conhecem a barbárie. A maioria não concluiu o ensino fundamental e sabe que vai morrer ou ser presa.
As imagens aéreas na TV, em tempo real, são terríveis: exibem pessoas que tanto podem matar como se tornar cadáveres a qualquer hora. A cena ocorre após a chegada das forças policiais do Estado à Vila Cruzeiro e ao Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro.
O ideal seria uma rendição, mas isso é difícil de acontecer. O risco de um banho de sangue, sim, é real, porque prevalece na segurança pública a lógica da guerra. O Estado cumpre, assim, o seu papel tradicional. Mas, ao final, não costuma haver vencedores.
Esse modelo de enfrentamento não parece eficaz. Prova disso é que, não faz tanto tempo assim, nesta mesma gestão do governo estadual, em 2007, no próprio Complexo do Alemão, a polícia entrou e matou 19. E eis que, agora, a polícia vê a necessidade de entrar na mesma favela de novo.
Tem sido assim no Brasil há tempos. Essa lógica da guerra prevalece no Brasil desde Canudos. E nunca proporcionou segurança de fato. Novas crises virão. E novas mortes. Até quando? Não vai ser um Dia D como esse agora anunciado que vai garantir a paz. Essa analogia à data histórica da 2ª Guerra Mundial não passa de fraude midiática.
Essa crise se explica, em parte, por uma concepção do papel da polícia que envolve o confronto armado com os bandos do varejo das drogas. Isso nunca vai acabar com o tráfico. Este existe em todo lugar, no mundo inteiro. E quem leva drogas e armas às favelas?
É preciso patrulhar a baía de Guanabara, portos, fronteiras, aeroportos clandestinos. O lucrativo negócio das armas e drogas é máfia internacional. Ingenuidade acreditar que confrontos armados nas favelas podem acabar com o crime organizado. Ter a polícia que mais mata e que mais morre no mundo não resolve.
Falta vontade política para valorizar e preparar os policiais para enfrentar o crime onde o crime se organiza -onde há poder e dinheiro. E, na origem da crise, há ainda a desigualdade. É a miséria que se apresenta como pano de fundo no zoom das câmeras de TV. Mas são os homens armados em fuga e o aparato bélico do Estado os protagonistas do impressionante espetáculo, em narrativa estruturada pelo viés maniqueísta da eterna "guerra" entre o bem e o mal.
Como o "inimigo" mora na favela, são seus moradores que sofrem os efeitos colaterais da "guerra", enquanto a crise parece não afetar tanto assim a vida na zona sul, onde a ação da polícia se traduziu no aumento do policiamento preventivo. A violência é desigual.
É preciso construir mais do que só a solução tópica de uma crise episódica. Nem nas UPPs se providenciou ainda algo além da ação policial. Falta saúde, creche, escola, assistência social, lazer.
O poder público não recolhe o lixo nas áreas em que a polícia é instrumento de apartheid. Pode parecer repetitivo, mas é isso: uma solução para a segurança pública terá de passar pela garantia dos direitos básicos dos cidadãos da favela.
Da população das favelas, 99% são pessoas honestas que saem todo dia para trabalhar na fábrica, na rua, na nossa casa, para produzir trabalho, arte e vida. E essa gente -com as suas comunidades tornadas em praças de "guerra"- não consegue exercer sequer o direito de dormir em paz.
Quem dera houvesse, como nas favelas, só 1% de criminosos nos parlamentos e no Judiciário...
O Rio e as milicias
Artigo do prof Claudio Beato, do Depto de Ciência Politica da Universidade Federal de Minas Gerais
_________________
A interpretação oficial corrente sobre os eventos no Rio de Janeiro tem atribuído à reação dos traficantes às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) a explicação para o impressionante surto de violência.
Trata-se de argumento simplificador, que desconhece o complexo processo que vem se desenvolvendo ao longo de quase duas décadas e que agora ingressa em um novo patamar de organização da atividade criminosa.
Atividades criminosas têm-se estruturado seguindo uma lógica bastante similar nos grandes centros urbanos brasileiros. Iniciam-se com atividades de gangues de bairros em ambientes urbanos deteriorados e assolados por péssimas condições econômicas e sociais.
O aprisionamento desses membros cria um novo patamar de organização, que se estrutura inicialmente no interior das prisões, com formação de coalizões, tendo como objetivo inicial sua proteção e, posteriormente, associação para fins criminais. Essa é a origem de PCC (Primeiro Comando da Capital), Comando Vermelho, ADA (Amigos dos Amigos) ou Terceiro Comando.
Nesse estágio, inaugura-se também um período de intensa competição entre grupos, com uso maciço de armas de fogo e a introdução crescente de mecanismos de corrupção. O amplo domínio territorial desses grupos é a marca desta fase.
Este arranjo se desmorona e o que estamos assistindo são os estertores desse período.
Seus protagonistas encontram-se crescentemente acuados: de um lado, por estratégias do governo estadual que são bastante distintas do padrão vigente; por outro, temos emergência de grupos mais voltados para uma lógica empresarial e com padrões de eficiência criminal mais elevados.
Há uma expansão das atividades comerciais, que agora não se limitam apenas ao tráfico de drogas, mas se estendem a diversos outros tipos de atividades ilegais, tais como a venda informal de serviços e bens públicos por meio de "gatos", provisão de bens e serviços, como gás, transporte e segurança, e até mesmo exploração de prostituição.
No lugar da violência, a cooptação, o ingresso no mundo da política e a infiltração institucional. Os protagonistas centrais deste processo no Rio têm sido as milícias, para quem o espetáculo exuberante da etapa anterior não é mais funcional para os negócios.
Por sua vez, o Estado do Rio de Janeiro tem atuado firmemente em estratégias visando o restabelecimento da ordem, buscando a erradicação das armas de fogo e a retomada de territórios.
Estamos assistindo ao fim de um período e ao provável ingresso em outro patamar, que exigirá instrumentos e políticas mais amplos e profundos que a bandeira das UPPs. Estas, aliás, devem se multiplicar e deveriam ser parte de um projeto sistêmico e com perspectiva mais estratégica.
Eleições CA de Ciencias Sociais
A chapa "De Portas Abertas" carrega o desgaste de ter na nominata a maioria dos integrantes da gestão em exercício do CA. Sua vantagem é ter consigo a perspicácia da esquerda, da CST e do PSTU, no sentido de ter gente experiente que vai conseguir mobilizar votos, amarrar votos.
A chapa 3 por sua vez vem sendo a terceira via. Sua vantagem esta em ter sido a chapa vencedora dos debates, seus integrantes não tem desgaste politico no curso, e são pessoas que independente da vitoria ou derrota vão continuar na lida.
Novamente a eleição vai ser definida com a boca de urna.
domingo, 28 de novembro de 2010
Nucleo de Estudo Marxista avançando
Sobre a reunião
Quando? Quarta-feira 01/12
Onde? Bloco A de Ciencias Sociais sala 4
Que horas? 11 horas pela manha e 16:30 pela tarde
Estamos conversando com o prof Alex Fiúza, doutor em marxismo, pra colaborar conosco. Na quarta-feira as 18 horas teremos uma reunião com ele. Participe!
Dúvidas podem ligar pro Ronaldo Bittencourt 81352709
sábado, 27 de novembro de 2010
Importação de Quadros
Por um lado o governismo tem uma chance real de vencer a eleição do DCE, algo que não acontece a pelo menos uns 7 anos, o PSOL pra poder vencer colocou na sua asa o PSTU, o PSTU (que esta rachado internamente com duas sedes, duas regionais) aposta que pode crescer.
Pra isso todos os setores, REPITO TODOS OS SETORES, trouxeram um catatau de gente de fora, importações de quadros de outros estados, e pessoas que vem pro apoio. Daí a importância do DCE, pra quem diz que um DCE já não move tantos moinhos...
Jingle da chapa de oposição
O jingle (musica) da chapa de oposição ao DCE merece aplausos, é criativo, se afirma como oposição e oferece a solução rápida. Não se trata de defender ou declarar voto na oposição, o que não vou fazer, mas de reconhecer a criatividade da chapa.
Nucleo de Estudos sobre Marxismo em Ciencias Sociais
Fazendo parte desse projeto, já estamos em via de organizar um onibus pro V Encontro Brasileiro de Educacao e Marxismo, que acontecerá em Florianopolis, olhem o site www.5ebem.ufsc.br
A proposta inicial é que seja um núcleo em ciências sociais, mas pode e deve ser um debate transdisciplinar, o que portanto pode absorver estudantes de vários outros cursos, como Historia, Economia, Serviço Social, Pedagogia.
Devemos fazer uma reunião, acredito que na quarta-feira pra organizar melhor o Núcleo e a viagem.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Pró-reitor na campanha da Chapa de oposição do DCE
O pró-reitor de extensão da UFPA, prof Fernando Artur, o nosso conhecido Lobinho, esta passando em sala com a chapa "A UFPA que queremos", de oposição à atual gestão do DCE.
Pra quem conhece minimamente politica, essa aproximação da reitoria no período de campanha já indica a relação de não autonomia que o DCE pode ter caso a oposição venha a triunfar na eleição do DCE.
Criado o PROIFES na UFPA
Isto acontece justamente na transição do governo Lula pra Dilma, por conta da fragilidade politica deste governo no apoio do movimento de massas, ou seja, pela falta de carisma de Dilma é preciso amarrar os movimentos sociais com uma corda bem mais forte.
Uma pergunta: como o reitor vai negociar com dois sindicatos agora? Vamos ver...É a hora da onça beber água...
A nova gestao é composta assim:
Presidente = Nicolau Rickmann = EAUFPA
. Vice-Presidente = Maria do Socorro Coelho – ICED-UFPA
. 1º Secretário = walber Abreu –Abaeté - IFPA
. 2º Secretário = Orlando Cassique ILE-UFPA
. 1º Tesoureiro = Francivaldo Alves = Cametá - UFPA
. 2º Tesoureiro= Raimundo Bartolomeu Souza – Aposentado-UFPA
CONSELHO FISCAL
.Edilza Fontes – IFCH-UFPA
.Mª José Aviz – ICED-UFPA
.Ronaldo Lima – ICED-UFPA
.Dario Azevedo = Castanhal-UFPA
.Wilson Barroso = ICED-UFPA
Salto alto academico pode tirar votos da chapa "Olhar a Realidade"
Mas os informes é que o salto alto academico, com perguntas do tipo "qual o embasamento teorico da sua proposta", pode custar alto. A imprensao é de que havia um sectarismo forte, com um discurso academico. Faltou um pouquinho de experiencia politica pra fazer valer uma grande derrota a chapa "De Portas Abertas".
Continuo achando que quem venceu o debate foi a chapa "Participar e Construir", do Ronaldo, Alan Patrick, Alberto, Ana Glaucia.
Mobilização de secundaristas pede desviculação do ENEM na UFPA
Encaminhando texto que o companheiro Julio Miragaia me mandou sobre o processo de ontem pela anulação do ENEM...
O coordenador geral do DCE Anderson foi agredido pelos seguranças da reitoria...
_____________________________________________
Ontem, 24/11, aconteceu uma poderosa mobilização dos estudantes secundaristas pela desvinculação do vestibular da UFPA do ENEM. Na semana passada haviam sido realizados dois atos, um no centro da cidade e outro no entroncamento com os estudantes de Ananindeua, que juntos reuniram cerca de 300 pessoas. Ao longo da semana foram recolhidas cerca de 5 mil assinaturas num abaixo-assinado sobre essa pauta e marcado o dia da entrega do mesmo na quarta-feira na reitoria da universidade, quando ocorreria o CONSEPE.
Cerca de 400 estudantes estavam no ato, muito radicalizado, organizados pelos coletivos Vamos à Luta e Contraponto. Os estudantes não se intimidaram com a chuva e realizaram passeata do terminal de ônibus até a reitoria da UFPA, onde num primeiro momento foram recebidos pelo vice-reitor que informou que a única forma de se discutir a desvinculação seria num CONSEPE extraordinário e que deveríamos recolher assinaturas dos conselheiros para essa convocação. Nesse momento o impasse se acentuou. Os estudantes fecharam as duas portas de acesso da reitoria e os conselheiros só sairiam se assinassem a convocação. Numa tentativa de mediar o impasse a comissão propôs que Zaraia, e Anderson (Conselheiros estudantis do CONSEPE) e Julio (do coletivo Vamos à Luta) fossem até o CONSEPE, mas a segurança não queria deixar por ordens da reitoria. Nisso os estudantes pressionaram para que entrassem e a confusão se generalizou. Foram postos, Júlio, Zaraia e Anderson pra dentro da reitoria com socos, pontapés e tapas dos seguranças. O vidro da porta da reitoria foi quebrado e a pancadaria seguiu até que um representante da reitoria aparecesse e cedesse, dizendo que receberia uma comissão pra defender no CONSEPE a proposta do movimento. Ficou acordado que um conselho extraordinário será convocado para a próxima terça onde será rediscutido e votada a desvinculação do vestibular da UFPA do ENEM.
O processo que os secundaristas estão imprimindo contra o ENEM mostra o tamanho do espaço que existe pras lutas no próximo período. Ocorrem atos em todo o país em repúdio aos transtornos que esse exame traz ao conjunto dos 4 milhões de estudantes que fizeram a prova. É preciso que o conjunto dos lutadores estejam inseridos nessa luta até o fim. Mostramos ser possível a desvinculação desse exame do vestibular no PARÁ. Tudo vai depender da mobilização. Vamos à Luta!
Eleição do CACS e os fichas-suja
Foi bom ter visto tanta gente entre os integrantes e os apoios da chapa, mas existe um problema aí. Ontem no debate ficou acordado que não poderíamos citar nomes, pra evitar tumulto, o que foi muito bom, créditos pra comissão eleitoral. Neste caso tive que fazer uma critica velada, daí utilizei a expressão ficha-suja pra nominar os membros da atual gestão em exercício que estão na chapa, e não são dois ou três apenas, citando somente Walter Santos e Ivana que assinaram documentos e não sabiam que se tratava do regimento eleitoral das eleições da Faculdade de Ciencias Sociais.
Esta foi a pior gestão em sete anos pelo menos no CA. E o que é pior foi ver que dos fichas-sujas, quase todos que estavam na chapa nem sequer apareceram no debate. Que estanha coincidencia!
É pra evitar o desgaste, afinal a esquerda sabe que se mandasse esses seres iluminados que já prestaram tanto desserviço pro CA iriam se desgastar ainda mais, já diz o velho ditado: macaco velho não mete a mão na cumbuca.
Enfim, acho que a chapa "De Portas Abertas" perdeu politicamente quando colocou os fichas-sujas consigo, e retomando os jargões, a imagem que fica é de que "quem anda com porcos farelos come...".
Ronaldo, o simbolo da coerencia
A coerência é uma das maiores qualidades politicas de alguém. Estávamos no corredor falando dos bastidores da campanha eleitoral pro DCE deste ano, e falei de como estava o racha na chapa 2, por conta do stalinismo do PSTU, de mandar roubar material, entre outros.
Ronaldo me disse algumas coisas. "Não estou na chapa do DCE porque é incoerente eu passar em sala de manha pedindo voto pro DCE com o PSTU e de noite ser oposição aos que estão na outra chapa, com tanta gente do PSTU".
Fazer politica e querer ganhar é importante, mas a vitoria não pode vir a qualquer preço, pragmatismo tem limite. Ronaldo talvez saiba que sua chapa tem limitações eleitorais porque não tem inserção no turno da manhã, mas eu sei que estão pra além da disputa, estão pra construir algo.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Dialogo acabou?
A divergência e de que o PSTU com a sua miopia politica diz k vai cobrir a universidade toda e queria a metade do material de campanha. Gente, estudante não e bobo, como um pessoal que nunca fez nada na universidade vai ter moral pra garantir esses votos?
Podem observar que a partir de hoje o PSOL vai fazer campanha sozinho e o PSTU campanha sozinho, cada um pro seu lado. Os setores ja dizem não haver mais confiança politica. Eu sempre fui contra a unidade, unidade com stalinistas (PSTU) resulta sempre em confusão, que avisa amigo é.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Sobre a segurança na UFPA
O debate sobre a segurança na UFPA já dura vários anos, já fizemos os nossos atos de velas pra protestar contra a falta de segurança e iluminação na universidade, e há muito denunciamos este problema.
Um dos principais problemas da sociedade neoliberal é o pragmatismo. Se a universidade está caindo aos pedaços vamos privatiza-la, se o problema que alguns pensam que é o forró, então vamos fecha-lo. O debate e bem diferente.
Em primeiro lugar esquecem-se de dizer que a segurança na universidade é patrimonial, esta pra defender apenas o patrimonio físico da instituição. Os seguranças não estão nem aí se alguém é assaltado perto deles, afinal fazem cerca de 20 anos que não tem concurso público pra segurança da universidade. Isso muitos esquecem de esclarecer. Por outro lado a reitoria tem a proposta de trazer a PM pro Campus, a PM que bate assassina trabalhadores sem terra, que reprimem professores em greve (um direito legitimo conquistado a duras penas pela classe trabalhadora), a mesma PM que humilha jovens na rua com o Baculation.
A saída da segurança da universidade não precisa vir da pactuação, dos acordos, da colaboração. Ela vem da mobilização, a universidade é responsável pela segurança da comunidade academica, e não o contrario. Até tentativa de estupro ja ocorreu contra a prof. Lilian, diretora da Escola de Aplicação, dentro do Vadiao.
As atividades culturais são um direito dos estudantes, direitos não se reduzem, se ampliam. Um simples argumento mostra como a criminalização do forró não se sustenta. É como se a violência e a insegurança no Campus fossem restritos aos dias de vadiao, e como se na segunda, terça e quarta-feira o Campus fosse uma fortaleza.
As drogas são um problema mais amplo da sociedade, e na UFPA não estão somente no Vadiao.
Concordo que chamemos os omissos à responsabilidade, mas os principais omissos na universidade neste caso mão é a reitoria?
Incompetencia de PSOL e PSTU em CS
Desde o primeiro semestre poderiam ter crescido bastante se tivessem bancado a candidatura de Suelene Pavão pro IFCH. Ainda que a candidata fosse impugnada por não ser doutora, seria possivel ter crescido bastante. Após a ocupação da Faculdade era possível dar a linha politica no curso todo, ao ponto de que o grupo de Denise Cardoso nem lançou candidatura À Faculdade de Ciências Sociais, inscrevendo-se apenas Suelene Pavão, que não foi homologada por problemas na documentação.
Ao final de um ano, depois de uma gestão desastrosa do Centro Academico de Ciências Sociais o PSTU sai sem moral do curso, e o PSOL deixou de militar no curso. No fim do ano, Andreia elegeu-se diretora da Faculdade de Ciências Sociais com chapa única e o PSOL não deve vencer a eleição pro CA, já que colocou em uma chapa integrantes da antiga gestão, e em outra velhos ex-militantes do PSTU.
No final do ano a incompetência prevaleceu, e perdemos os anéis e os dedos.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Eleições pro CACS
Hoje se inscreveram tres chapas, uma liderada pela colega Kelly, com mais de 35 nomes, todos independentes, e proximos ao PET; a outra pelo companheiro Ronaldo, que tem 12 nomes na chapa , mas apresentou dois problemas em documentação, e uma, que na verdade foi a surpresa pela configuração. Liderada aparentemente pelo Bento, tres pessoas que orbitavam na tual gestao do CA entraram: Carlos, Thaina e Walter, será que vai dar pra nao ser situação? Isso reflete a situação do panorama do movimento estudantil, que e a procura do PSOL em ter unidade com o PSTU, pena que essa unidade custe tao caro...
Eleições pro CACS
Vamos ver pra onde o vento vai fazer o barco do CACS rumar, ate a hora do termino das inscrições de chapa podemo ter um mar de rosas ou um vendaval.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
A Questao do ENEM
Diretor da UNE lamenta comemoração da entidade
Nos dias 6 e 7/11, cerca de 4 milhões de estudantes em todo o país fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Havia uma grande apreensão em torno do dia da prova. O desgaste físico e psicológico imposto pelo imenso número de questões e as horas dedicadas aos estudos ao longo de um ano ou mais em casa e nos cursinhos eram já por si só, elementos de grande pressão sobre os estudantes.
Entretanto, a exemplo do que ocorreu no ano de 2009, quando houve o vazamento da prova, mais uma vez o ENEM causa uma série de transtornos ao conjunto dos estudantes. Logo no sábado, dia 06, os problemas na folha de respostas e na prova amarela, ocasionadas por erro na impressão, levou a justiça a cancelar o exame.
No domingo, na página do MEC no Twitter, um absurdo “comunicado” dizia que ‘os alunos que já "dançaram" no exame e tentam tumultuar as redes sociais estão sendo monitorados e acompanhados e o Inep pode processá-los’, dito num claro tom de ameaça e truculência aos estudantes que se indignaram.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o Enem. Disse o seguinte: 'O sucesso do Enem foi total e absoluto', afirmou. Sobre eventuais falhas na aplicação do Exame, ele disse que não houve "nada que tenha causado nenhum problema no resultado e na prova".
O diretor de Universidades Públicas da UNE – Silaedson Silva Juninho diz “lamentável que UNE e a UBES comemorem decisão da justiça de liberar o ENEM, o papel da UNE deveria ser na defesa dos estudantes!”, depois das mesmas só terem lamentado o ocorrido, exigindo retratação pública do MEC sobre as declarações no twitter, fazendo coro com o governo saem a dizer que problema não está na forma do exame, mas sim em problemas técnicos ocorridos. Nada mais falso.
O Coletivo Vamos à Luta (oposição a direção majoritária da UNE), entende que os problemas ocorridos no ENEM neste e no ano anterior mostra o total desrespeito aos estudantes de todo o Brasil, a prova mal elaborada trouxe muita dor de cabeça para quem passou o ano todo esperando para fazê-la.
A declaração de Lula que a aplicação da prova foi um sucesso deixou assim os jovens indignados, que fizeram a prova durante a tarde, em 2 dias (sábado e domingo), sem ao menos relógio para marcar o tempo de prova (prática primitiva de tortura usada em estudantes décadas atrás).
Dificuldades para entrar na universidade
O acesso ao Ensino superior público no Brasil é antidemocrático. Menos de 4% da juventude chega a universidade. O Novo ENEM, anunciado demagogicamente como o “fim do vestibular”, tem se provado uma farsa. Além de todos os problemas técnicos, se mostra ainda mais excludente.
O Novo ENEM não prevê a criação de nenhuma nova vaga nas universidades, nenhuma nova sala de aula. No novo sistema de acesso, apenas se substituiu as provas de vestibular tradicional por um vestibular nacional = ENEM. Lula e Dilma acabam de colocar no orçamento de 2011 corte de verbas nas áreas sociais, só a saúde e Educação somadas não chegam a 5% do orçamento apresentado, enquanto para os banqueiros são mais de 36%.
Com uma prova padronizada sendo passada em todo o país, aspectos regionais são desprezados. Garantindo que estudantes de uma determinada região levem vantagem sobre outras.
O MEC fala que com o novo ENEM irá democratizar as oportunidades de acesso; possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio. Quanta mentira!
As matrículas das universidades de 2010 demonstraram ao mesmo tempo a insuficiência de vagas e a evasão fruto da falta de assistência estudantil.
A única forma de reverter os problemas do ensino superior brasileiro é que o próximo governo Dilma cumpra o que a exigência da sociedade brasileira: 10% do PIB para a educação.
Vamos à Luta em defesa da universalização do acesso ao ensino superior
Por todos os recentes acontecimentos e pela forma que se propõe, é necessário superar o ENEM como forma de acesso ao ensino superior e garantir o direito constitucional de estudar na universidade à juventude brasileira.
Defendemos a desvinculação do ENEM como forma de acesso à universidade. Com maior investimento no ensino básico, médio e superior é possível caminhar para a inexistência do vestibular.
Em todo o país, estudantes tem marcado mobilizações como SP, RJ, MG, PR, PA e RS. Nos somamos aos que lutam contra a farsa do ENEM, vamos exigir mais verbas para educação e universidade para todos, todas as ruas no dia 15/11.
Silaedson Silva Juninho
Dir de Públicas da UNE - Oposição