Uma simples reflexão sobre a esquerda.
A esquerda não cresce porque é muito revolucionária, e na sequência todos os parceiros são pelegos, contra-revolucionários ou tem programas rebaixados e capitulam muito.
Quero dizer o seguinte: os companheiros de partidos e tendências (o outro) são sempre inferiores ao grupo que esta fazendo a avaliação (o eu). Daí existe um pulo pro sectarismo e pra critica leviana.
Nosso problema na esquerda é que ficamos medindo numa régua quem é mais revolucionário, e não percebemos que a régua tem 30 cm, enquanto a direita tem kilometros.
Ela não é muito revolucionária, ela é "muito revolucionária". Nas palavras certas... nada revolucionária. E numa análise pouco mais profunda, quem atua na política, dizendo-se de esquerda, com uma ideologia pequeno-burguesa, ilusões democráticas, só pode ser contra-revolucionário, nada mais que social democracia. Lenin há cem anos atrás já identificara essa doença burguesa no movimento popular.
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