Joaquim de Magalhães Cardoso Barata, ex-governador paraense nos anos 1930, na verdade interventor, tinha algumas características interessantes. Quando assumiu o governo, de 1930 a 1934, tomou algumas medidas que pro senso comum eram importantíssimas. Abriu as portas do governo aos mais carentes, fazia visita surpresas a órgãos públicos para inspeciona-los.
Barata tambem foi pioneiro nos governos itinerantes, montando caravanas do governo pra ir aos interiores ouvir os problemas e procurar equaciona-los. Foram ações populistas, de impacto por assim dizer, mas que nao resolviam os problemas a fundo. A ideia inicial era a conquista da simpatia popular.
O que parece e que Jatene tem instituído um baratismo do seculo XXI, com visitas surpresas, com um verniz democrático. Acho que o resultado dessas visitas só podem ser conferidos num horizonte mais amplo: daqui a dois anos veremos se a saude esta funcionando a contento, se a segurança retrocedeu, se avançou a passos de tartarugas ou correu com passadas cavalares.
Outro aspecto que aproxima Jatene ao baratismo e a perseguição aos adversários políticos. A demissão dos trabalhadores do sistema penal, com claros contornos políticos nos dão uma noção de como ainda se faz política no Brasil. Aos amigos tudo, aos inimigos a lei...
Será que vivemos a reinvenção do populismo?
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