Virou um deus nos acuda a informação publicada pelo Conselho Regional de Medicina que o curso de medicina da UFPA iria ser fechado por determinação do MEC.
Ontem foi preciso que a secretária de educação superior do MEC viesse a público desmentir a informação.
Apesar de continuar, a Faculdade de Medicina apresenta vários problemas. Lembro que no CONSEPE que definiu o número de vagas para o último e também tumultuado vestibular, ainda na final da gestão do ex-reitor Alex Fiuza o grande debate era reduzir o número de vagas ofertadas (150 para 100) numa forma de resolver o problema. A diretora do ICS e a diretora da Faculdade de Medicina foram ao Conselho Superior à época pedir que não fossem reduzidas. Neste momento o pragmatismo neoliberal novamente se apresentava como solução. Ou seja, se está ruim vamos fechar, vamos privatizar, vamos terceirizar, etc.
A verdade sobre o curso de medicina, e tantos outros cursos da UFPA, é que falta condições dignas e minimas para a formação, faltam professores, pesquisa e extensao,e ntre outros.
Essa precarização da universidade pública abre espaço para uma reflexao pertinente sobre o papel que vem cumprindo os sistemas avaliativos das politicas educacionais (provao, sinaes, enade), que não identificam o problema e o corrigem, mas acabam punindo as universidades com corte de recursos, ranking que só interessa ao marketing das faculdades privadas e ameaça de fechamento de cursos.
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