O PSOL a frente do DCE UFPA fez a gestão mais longeva da atual conjuntura do movimento estudantil nacional. São quatro gestões consecutivas, e busca-se a quinta oportunidade, pela primeira vez com o PSTU.
Em outras postagens vou atualizar meu posicionamento sobre as expectativas pra eleição, afinal mais uma vez será uma eleição plesbicitaria, com duas chapas: ou muda ou continua.
Desta vez o PSOL entra enfraquecido na disputa. Um enfraquecimento nunca se deve a um unico fator, mas hoje vou destacar um deles. Paradoxalmente o enfraquecimento se deve à instituiçao na qual o DCE sempre fora oposição: a reitoria.
Nos dois mandatos do prof. Alex Fiuza o PSOL se comportou com uma oposição intransigente e combativa, vetando a cobrança de taxa via semestralidade, opondo-se a proibição das atividades culturais, ocupando reitoria, conseguindo o RU do Profissional. Após a eleição do Prof. Maneschy, na qual os créditos da posse são do DCE, pois foi vanguarda pra fazer valer o slogan "Reitor eleito, reitor empossado", o DCE acabou numa linha de dialogo com a reitoria, sem firmar uma posição.
O que quero dizer é que pelo perfil programatico do PSOL, o DCE nem foi apoio do reitor, se valendo do aparato como determinados grupos o fazem, e nem conseguiu construir um identidade de oposição, ainda que mediada pelo dialogo. Nestas eleições parece que o enfraquecimento pode ter vindo justamente pelo bom dialogo com o Gabinete do Reitor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário