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domingo, 4 de julho de 2010
Reitoria defende a proibição de bebidas alcolicas na Cidade Universitaria
Passado um ano de gestão de Carlos Maneschy na universidade, o slogan "pra fazer melhor" ainda está guardado. Após esse período o que ainda se vê é a falta de professores, e não melhoria do ensino de graduação, fora o fato do escândalo do vestibular, para o qual a saída foi usar o ENEM como forma de acesso, que também foi motivo de escândalo nacional, fora o fato de que o atual reitor, segundo o jornal Diário do Pará, é apontado como um dos ficha-sujas pelo TCE.
Fora isso, no mesmo dia em que inaugurava ampliação da cozinha industrial do Restaurante Universitario a administração superior da universidade dava um presente ingrato ao movimento estudantil.
A histórica demanda de regulamentação do forró, com mais seguranças, que vem avançando na universidade, sofreu um duro golpe. O caput do texto que dizia que os forros do vadiao eram uma forma de financiar o movimento estudantil e as comissões de formatura (as mesmas que tem que pagar taxas no Centro de Convenções)ao mesmo tempo proibia a venda de bebidas alcólicas.
Na última reunião do Conselho Superior de Administração- CONSAD acabou probindo regimantalmente a comercialização de bebidas alcolicas nas festas estudantis, realizada no dia 1º de Julho. Este CONSAD foi presidido pela pró-reitora de ensino Marlene Freitas, que defendeu como uma leoa a proibição de vendas de bebidas alcolicas, evocando o legalismo de uma legislação que proíbe a comercialização de bebidas. Estranha essa posição, pois ao final da apuração das urnas pra reitoria em 2008 a equipe do Prof Maneschy trouxe uma caçamba de cerveja pra distribuir.
As bebidas em nada aumentam a insegurança na universidade, esse foi certamente um ataque que a reitoria queria dar no apagar das luzes do semestre.
A próxima reunião do CONSAD deve ser em Setembro, mas certamente podemos esperar uma convocação extraordinaria pra deliberar sobre o assunto.
O DCE no próximo CEB cultural deve apresentar a questão pro conjunto do movimento estudantil e paras comissões de formatura, que agora são as maiores prejudicadas.
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