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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dia Nacional de Luta

Amanha o dia nacional de luta partira do CAN com servidores municipais, estaduais e federais na luta contra os cortes no orçamento, em defesa dos servicos públicos.

Concentração no CAN as 9 h.

Professores em luta

Amanha os professores da UFPA devem em boa parte aderir a paralizacao na luta contra o pacote de maldades do governo Dilma, com corte no orçamento e congelamento salarial.

Sera uma paralizacao de 24 horas, atividade da campanha salarial de 2011 e é uma forma de pressionar o governo Dilma a a retomar uma negociação efetiva e atender as reivindicações da categoria.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Por que? Como assim?

Acabou não rolando ontem o ato contra a falta de infra-estrutura no IFCH.

Cada um no seu quadrado?

Parece que o slogan cada um no seu quadrado não pode ser tão aplicado às ciências sociais. O centro academico tem que ser a entidade que organiza as lutas dos estudantes, os representa nos espaços deliberativos e que organiza atividades academicas.

Mas o CACS tem tomado pra si responsabilidades que são da Faculdade. Primeiro foram os comprovantes de matricula que o CA resolveu levar da Faculdade até o bloco de sala de aula. Depois foi a ultima: o CA vai fazer um mutirao pra organização das salas de aulas, carregando cadeiras, fazendo o papel que deve ser da Faculdade.

RU

Eu acho incrível como não foi tomada até hoje nenhuma medida para proibir o transito de animais no Restaurante Universitário do Básico.

Qualquer fiscal da vigilância sanitária ficaria horrorizado com as cenas que vemos todo dia. São cães, gatos disputando restos de comida e o almoço com os estudantes.

Pragmatismo

O PC do B que há muito tempo flerta com Kassab em São Paulo e relatou a reforma florestal que a bancada ruralista queria acaba de oficialmente entrar na base de apoio do prefeito paulistano.

Pragmatismo?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Audiencia publica sobre os transportes em Belem

Lembrando que a heróica resistência contra o aumento da passagem tem que continuar. Nesta sexta-feira as 9 da manha haverá audiência publica na Prefeitura Municipal sobre as tarifas publicas.

Bullyng

Acho que o caso da Tragédia do Realengo repercurtiu bastante na sociedade de uma forma em geral.

Andei esses dias no IFPA, antigo CEFET, e vi um cartaz pedindo pras pessoas denunciarem o bullyng. Achei uma iniciativa louvável, os dirigentes do instituto estao de parabéns. A unica critica que tenho a fazer e que pedem pras pessoas levarem os casos pra assistente social resolver. Caberia ai um psicólogo, sociólogo ou pedagogo pra ajudar.

Rede Emancipa em Belem

Esta sendo criada em Belem a Rede Emancipatoria de Cursinhos Populares, ou simplesmente Rede Emancipa.

Trata-se de uma iniciativa para oferecer oportunidades educacionais a setores menos favorecidos da sociedade, tocado por um setor do PSOL.

Aqui em Belem amanha haverá reuniao com os professores voluntários para debates, apresentacoes, entre outros. Quem tiver interesse deve entrar em contato com o camarada Anderson Castro, ex-coordenador geral do DCE UFPA, pelo fone 091 82086101.

domingo, 24 de abril de 2011

PAC, Copa, Foxconn e cia: a chinalização e o PRONATEC

Por Júlio Miragaia

Vamos acompanhar uma linha do tempo: Obama vem ao Brasil no mês passado e declara que “chegou a hora de tratar o Brasil como a Índia e a China”. Entre as inúmeras declarações do presidente ianque essa intriga. Afinal, tem sido cada vez mais notório que nesses países se instalam as relações trabalhistas das mais precarizadas no mundo. Bom exemplo disso é o suicídio de 14 operários da Foxconn, ano passado na China.

Falando em China, e falando em Foxconn, a presidente Dilma Roussef esteve na semana passada visitando a ditadura capitalista chinesa. A agenda da chefe do Estado brasileiro rendeu o anúncio da mesma Foxconn e de outras empresas em investimentos no Brasil. Desta primeira, de cerca de R$ 12 bilhões e a criação de filiais.

Superexploração e grades
Atualmente a Foxconn tem dois complexos na cidade chinesa de Shenzhen. Neles trabalham cerca de 400 mil funcionários em linhas de produção de iPhone, iPad e outros produtos eletrônicos. Depois do suicídio dos jovens operários no ano passado, os trabalhadores tiveram aumento de 60% nos salários, mas a superexploração segue sendo uma rotina. A jornada diária é de 10 horas, seis dias por semana, em troca de um salário equivalente a R$ 1.083 e seguro-saúde. "Nós produzimos os eletrônicos mais luxuosos, mas não os consumimos", diz um operário em entrevista a um repórter da Folha de São Paulo que acompanhou a visita presidencial. Após os suicídios a Foxconn instalou grades nas janelas e redes sob os dormitórios para evitar novas mortes.
Nos quatro complexos onde vivem os trabalhadores da empresa residem 100 mil funcionários. Num quarto dormem oito pessoas. A divisão dos edifícios é por gênero, e visitas estão proibidas. A Foxconn estuda construir no Brasil algo semelhante. As relações trabalhistas não são nada modernas: cobranças dos chefes por meio de humilhantes broncas públicas, longas horas extras, falta de privacidade e de lazer nos dormitórios e baixos salários são parte da rotina.

O que há por trás do PRONATEC?
Em seu primeiro pronunciamento, a presidente Dilma anunciou a criação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), que deverá ser lançado na próxima semana. O objetivo do mesmo é a "capacitação profissional" de cerca de 3,5 milhões de trabalhadores até 2014. Só esse ano serão 500 mil inscritos no programa. O foco será nos setores mais carentes de profissionais especializados, como construção civil, tecnologia da informação e serviços (hotelaria e gastronomia, por exemplo).
O Pronatec será criado por projeto de lei, porque altera várias regras, como a do seguro-desemprego, por exemplo. Como o governo tem pressa, a proposta deverá ser enviada ao Congresso com pedido de tramitação em regime de urgência.
Seria o único objetivo do governo federal a qualificação profissional de tarbalhadores para o mercado de trabalho? Não é tão simples assim.


A instalação do complexo de montagem da Foxconn é apenas a ponta de um iceberg. A movimentação do governo Dilma, no que diz respeito a política que está tendo de criar uma imensa quantidade de mão de obra técnica supostamente qualificada parece parte de uma plano maior. Os recentes levantes operários ocorridos nas obras do PAC, com maior expressão em Jirau e Santo Antônio, mostram que uma "chinalização" das relações trabalhistas pode estar em andamento no Brasil.

É preciso uma mão de obra não tão bem qualificada assim para os inúmeros projetos em curso, como as obras do PAC, da Copa do Mundo, das Olimpíadas e as instalações de multinacionais como a Foxconn por exemplo. Para esses projetos não é preciso uma mão de obra oriunda do ensino superior, por isso a tendência é de um "boom" sobre o ensino técnico, a partir de projetos como o PRONATEC, com cursos rápidos e que dêem a impressão na população de que o governo está investindo em educação. Nada mais falso.

Uma chinalização do Brasil à vista
Dilma vai ao longo de seu mandato cumprindo com o compromisso de campanha feito com o empresariado, em especial com os da construção civil que tem um prato cheio para os próximos anos, com uma mão de obra barata para uma fácil mais-valia. Não à toa a Gerdau inicia uma "consultoria" ao governo, sendo que desde a gestão de Lula, Jorge Gerdau foi um dos membros mais atuantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Obama não disse que havia chegado a hora de tratar o Brasil como a Índia e a China por acaso. A intenção do imperialismo é aprofundar em território verde e amarelo a superexploração existente nesse países. Precisamos denunciar essa chinalização que está por trás de projetos como o PRONATEC e os inúmeros projetos em curso. Pode até parecer clichê falar, mas é necessário: ou os trabalhadores e a juventude se mobilizam a exemplo dos levantes nas obras do PAC, ou podemos (e deveremos) ver casos como o dos suicidas na Foxconn se repetir aqui . Alguém duvida? As mobilizações em Jirau foram contra uma superexploração em muito semelhantes as da ocorrida em Shenzhn, ou qualquer semelhança é mera coincidência? Com a palavra, o futuro.

Júlio Miragaia é estudante de Comunicação Social e militante do Coletivo Estudantil Vamos à Luta e da CST-PSOL.

Simpósio sobre mulheres e participação política

Aproveitando pra lembrar e divulgar o Simpósio sobre Mulheres e Participação Politica promovido pelo GEPEM/UFPA nos dias 5 e 6 de Maio no Auditório do CAPACIT na UFPA.

Será um evento otimo.

Ato amanha no IFCH

Amanha os estudantes de geografia e outros de cursos diferentes farao um ato no IFCH pela infra-estrutura dos blocos de sala de aula.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Prestacao de contas ENECS

Ainda foi feita a prestação de contas do ENECS Belém. Acho que deve ser muito importante pra dar lisura pras contas, pro dinheiro que foi arrecadado, repassado.

Tentei entrar em contato com pessoas que compuseram comigo as finanças do ultimo ENECS, e somente Lorena na época deu resposta.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Eleição CA de Biologia

Na última sexta-feira houve eleição pro CA de Biologia. A chapa 1 Manoel Ayres venceu a eleição com 139 votos, contra 93 da chapa 2 Charles Darwin.

Foi uma eleição com quorum alto, a chapa 1 é ligada à CST, Vamos a Luta, que confirma sua reconstrução na universidade, entrando em um Instituto grande, no caso o ICB.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PSOL na luta contra a privatizacao dos Hospitais Universitarios



PSOL entra com ADIN contra MP 520 em defesa dos Hospitais Universitários

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a Medida Provisória nº 520, de 31 de dezembro de 2010, que autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. (Ebserh) nos hospitais universitários do Brasil. Afrânio Boppré, presidente nacional do PSOL, afirma que a medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu último dia de gestão, ao final de um mandato de oito anos, é danosa para a Universidade e para a sociedade em geral.

“A Medida Provisória nº 520 se reveste de inconstitucionalidade ao autorizar a criação de empresa pública para administrar os hospitais universitários, vez que afronta o princípio constitucional da autonomia universitária. A concepção tradicional define um hospital universitário (HU) como uma instituição que se caracteriza por ser um prolongamento de um estabelecimento de ensino em saúde, prover treinamento universitário na área de saúde; por ser reconhecido oficialmente como hospital de ensino, estando submetido à supervisão das autoridades competentes e propiciar atendimento médico de maior complexidade a uma parcela da população. Ora, transforma uma Instituição com essas características em empresa descaracteriza completamente suas funções que não é a de obter lucro ou cobrar por seus serviços”, avalia Afrânio Boppré.

O dirigente do PSOL argumenta que a Ebserh é uma empresa com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado Terá seu capital social representado por ações ordinárias nominativas, ou seja, “o objetivo de uma empresa é incompatível com o papel dos hospitais universitários. Não resta a menor dúvida que a primeira vítima desta Medida Provisória a da tal empresa será a autonomia universitária. Ela legaliza a crescente terceirização e exploração dos de trabalhadores nos hospitais do País. Deve, na opinião do PSOL, ser combatida por todos os setores da sociedade, em especial pela comunidade universitária”, disse o psolista.

Afrânio Boppré acredita que o STF dê parecer favorável a Adin impetrada pelo PSOL. “Não podemos aceitar este golpe contra a autonomia universitária, legaliza, repito, a terceirização e exploração de funcionários contratados sem a menor garantia, prejudica a população assistida pelos hospitais universitários e representa uma traição vergonhosa tanto que só foi apresentada no último dia de um governo de oito anos. Por que não antes para permitir amplo debate na sociedade?”, questiona.

“A Medida Provisória 520 tem efeito de lei, apesar de que há um prazo para que seja votada e aprovada no Congresso, por isso a criação da empresa pode ser iniciada a qualquer momento a revelia dos interesses e opinião da sociedade. É mais uma medida para privatizar a saúde e retirar o Estado de seu papel constitucional de oferecer saúde pública gratuita e de qualidade. Outra coisa a se destacar é que os atuais funcionários dos hospitais universitários poderão ser cedido para a empresa e passarão a receber salários da Ebserh. Divide a categoria dos servidores universitários e enfraquece a mobilização reivindicatória dos trabalhadores”, opina.

Afrânio Boppré acrescenta que “a contratação temporária prevista faz cair a qualidade do serviço prestado hoje nos hospitais universitários. Há também a possibilidade de cobrança por consultas e procedimentos, como já acontece hoje nos hospitais de São Paulo geridos pelas Organizações Sociais (OS’s). A qualidade do ensino também se perde pois não assegura estágios para os estudantes universitários e haverá no hospital uma nova equipe de profissionais, sem o vínculo acadêmico com a instituição e dificultando as aulas e pesquisas. A Medida Provisória 520 é danosa ao Brasil e temos a certeza que o STF não permitirá um ataque à Constituição com nefasta repercussão em toda a sociedade”, finalizou.


PROIFES se filia a CUT

Neste momento de inicio tímido de lutas contra os cortes no orçamento, tocado principalmente pelos técnicos das universidades federais, o PROIFES, entidade paralela e governista criada para tentar ser a sombra do ANDES - Sindicato Nacional do Docentes da Educação Superior.

Como bom sindicato governista,filiou-se na CUT.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Congresso da UNE


O CONEG que foi realizado e que terminou no último fim de semana chamou o Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes - CONUNE para os dias 13 a 17 de Julho de 2011, em Brasília.

O centro de debate deve ser o novo Plano Nacional de Educação.

As eleições de delegados são por universidade, e se tira um delegado pra representar mil estudantes. Por exemplo, a UFPA que tem cerca de 34 mil alunos na graduação teria direito a 34 delegados.

Provavelmente teremos na UFPA duas chapas: uma do campo governista e da direção majoritária da UNE, com PT, PC do B e agregados e outra com os companheiros do PSOL - Vamos a Luta e Romper o Dia.

A foto acima foi tirada no último CONUNE, no qual os grandes debates sobre corrupção no Senado foram destacados.

Reitor conversa com servidores durante a paralisação

Precisamos reconhecer: o reitor da UFPA Carlos Maneschy tem uma habilidade politica que fazia muito tempo que não via, no sentido de não ser sectário, de saber dialogar, conversar politicamente.

O dia de paralisação dos servidores públicos federais na quinta-feira certamente colocou calafrios em muitos reitores e pró-reitores pelo país a fora, já que se tratava de uma mobilização nacional encabeçada pela FASUBRA, questionando entre outros a privatização dos Hospitais Universitarios, proposta em projeto com a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, MP 520 2010m assinada pelo ex-presidente Lula em 30 de Dezembro de 2010.

Ao invés de inventar uma viagem, ou colocar uma agenda em locais diversos pra não enfrentar os movimentos sociais, o reitor desceu ao hall da reitoria ontem e dialogou com o movimento.

Trata-se de uma postura de quem sabe fazer politica e conversar, e não somente encastelar-se no gabinete dos superpoderes.

A necessidade da CPI dos funcionários fantasmas

Na Assembleia Legislativa do Estado a farra de funcionários fantasmas e supersalarios parece que está rindo a toa. Num país como o Brasil no qual a impunidade ri a toa e vive um Carnaval fora de época sem fim a alegria não podia ser maior pra quem não verá a banda passar.

Depois de pirotecnia pelo presidente da ALEPA na qual disse não haver necessidade de CPI, apenas de uma comissão de sindicancia, o resultado mostrou-se pífio, com a acusação de apenas uma pessoa, no caso a funcionaria Mônica, como a responsável pelos empréstimos e por falsificações de documentos.

É urgente e necessária a CPI proposta pelo deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) pra apurar os casos. Não se trata de ter a ilusão de que a CPI por si só vai dar conta de moralizar o imoralizavel, mas sim de ter acesso à informações e criminalizar os responsáveis, ou parte deles, sob a combatividade do deputado Edmilson e do PSOL.

Assaltos na UFPA

Ontem houveram três assaltos na Cidade Universitaria, nas imediações do Vadião, com dois meliantes armados.

De certo já percebe-se mudanças na questão da segurança da universidade. Ano passado quando eu ainda fazia parte da gestão do DCE fizemos uma audiência pública com o reitor no Hangarzinho, da qual encaminhamos algumas ações. Parte delas foram cumpridas, mas ainda falta muita coisa a se fazer pela segurança na universidade.

Uma das ações prioritárias e que deveria ser encaminhada ao CONSUN há muito tempo é a revisão do contrato da empresa de segurança, na questão de que a segurança na universidade não deve ser apenas patrimonial, o maior patrimônio da universidade são seus estudantes, docentes e servidores.


Assedio Sexual no Hangarzinho

Uma estagiaria vinha sofrendo assedio sexual por parte de um funcionário do Centro de Convenções da UFPA, o Hangarzinho. Depois de um tempo de tratativas do malandro a funcionaria fez a denuncia. Resultado: o assediador foi demitido e pasmem ela também.

Ausência de postagens

Peço desculpas aos leitores do blog por passar três dias sem postar. Estive com problemas de acesso à internet, mas a partir de hoje retomo as atualizações diárias.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Escolas de Aplicação

Hoje fiquei sabendo no seminário sobre trabalho docente organizado pelo Gestrado/UFPA, durante a fala da professora Rosimê Meguins, sobre a proposta do governo federal pras escolas de aplicação.

A idéia é muito simples: com a suspensão dos concursos públicos como desdobramento do corte no orçamento todas as universidades foram afetadas. Mas no interior das universidades as escolas de aplicação serão um dos setores que mais sofrerão conseqüências.

A proposta é não haver mais concursos pra professores na Escola de Aplicação. Com o tempo a Escola de Aplicação passa a receber professores da rede municipal ou estadual, e com no decorrer vai aos poucos se municipalizando ou estadualizando.

Fugindo da crise, portugueses engrossam onda migratória para o Brasil 'aquecido'


Retirado do portal UOL

A crise econômica que afeta Portugal desde 2008 está levando portugueses a emigrar em busca de melhores condições de vida. Um dos principais destinos desta nova onda é o Brasil, por causa do crescimento da economia brasileira.

Ao contrário do que acontecia no século passado, quando portugueses com destino ao Brasil não tinham formação acadêmica - muitos eram semianalfabetos ou analfabetos -, a maior parte dos lusitanos que formam a onda atual têm curso superior.

"São pessoas cada vez mais especializadas. Constitui uma de fuga de cérebros, mas desta vez o destino é o Brasil. Não é uma migração dos países menos desenvolvidos para os países ricos, como se dizia nos anos 60", afirma o cônsul do Brasil em Lisboa, Renan Paes Barreto.

Segundo o serviço consular da representação, o número de pessoas que têm o Brasil como destino vem aumentando.

"No ano passado foram cerca de 1,5 mil vistos de trabalho, praticamente o mesmo número de 2009. Este ano, nos primeiros três meses foram 500", conta o funcionário do consulado responsável pela seção de vistos, José Luiz Neves.

Segundo Neves, o número do consulado não é o definitivo. Além da representação de Lisboa, há também a do Porto. E há outras formas de obter o visto de trabalho, através de casamento, por exemplo.

"As pessoas normalmente não começam o processo aqui. Aqui é concluído. Começa no Ministério do Trabalho e do Emprego, com o pedido por parte da empresa."
Sobre o perfil do português que busca o visto para trabalhar no Brasil, Neves relata que "são predominantemente engenheiros e técnicos de plataformas de petróleo. Mas há outras profissões, como arquitetos".

Emigrantes
O oficial de náutica Bruno Pereira, de 26 anos, é um dos que fizeram fila no consulado para receber o visto de trabalho. Ele trabalha em navios que fornecem a logística para plataformas de petróleo.

"Lá (no Brasil) o negócio do petróleo está muito forte. Em Portugal, não teria chance de conseguir trabalho nessa área", conta.

Pereira, que trabalha para uma empresa alemã, afirma que os salários estão aquecidos no Brasil.

"Eu recebo salário europeu. Nas empresas brasileiras, os oficiais de náutica recebem perto de R$ 10 mil por mês, mais previdência privada e seguro de saúde. Nas empresas europeias recebemos um pouco menos do que isso e sem seguro de saúde nem previdência privada".

Para o arquiteto Pedro Ribeiro, de 40 anos, o Brasil vai ser o caminho para fugir da crise.

Especializado em remodelação de interiores, com mais de 15 anos de profissão, ele escolheu o Recife como destino por conta dos contatos profissionais que tem na cidade, muitos dos quais trabalharam em Portugal.

Na fila do consulado, ele explicou sua decisão por três razões. "Primeiro, porque é um país que tem forte crescimento econômico; segundo, pela familiaridade da língua; (terceiro) por questões familiares, porque eu sou casado com uma brasileira."

Ribeiro comparou a situação portuguesa atual com a de 2007, de antes da crise internacional. "Estamos agora com metade da quantidade de trabalho e metade das margens de lucro".

Dificuldades
Apesar da alta demanda por engenheiros no Brasil, o presidente da Ordem dos Engenheiros de Portugal, Carlos Matias Ramos, diz que é difícil ter dados exatos sobre o número de profissionais lusos que atravessaram o Atlântico.

A única forma de conhecer esse número é através dos pedidos de inscrição no sistema Confea/CREA, os conselhos de engenharia e arquitetura brasileiros. No final do ano passado havia pelo menos 1,2 mil engenheiros portugueses praticando engenharia no Brasil, diz Matias Ramos.

O chefe da Ordem acredita que o número de engenheiros portugueses no Brasil vai aumentar. "O PAC 2 propõe investimentos que só uma engenharia de qualidade pode suportar."

Por outro lado, ele diz que muitos engenheiros portugueses enfrentam problemas para ter seus títulos reconhecidos no Brasil e que, em alguns casos, se forem cumpridas todas as exigências, "o reconhecimento do título de engenheiro pode levar 24 meses".

Em outros casos, como o da mestranda Graça Rodrigues, que está se especializando em museologia, os planos de quem deixa Portugal "não têm a ver com a falta de emprego", e isso com a oportunidade de ampliar os horizontes.

Com uma bolsa de estudos para estudar três meses na Bahia, ela diz quer ver como está o mercado profissional brasileiro em sua área, a de produtora de exposições.

"Isso não tem a ver com falta de emprego. Eu trabalho numa galeria de arte em Lisboa", afirma.

A escolha da Bahia se deve à sua formação em História da Arte com especialização no barroco.

"O Brasil tem um trabalho muito forte sobre o barroco. Gostaria de estabelecer uma relação entre as universidades de lá com equipes portuguesas de universidades portuguesas para trabalharem em conjunto."

Ônibus pra Brasilia

A ADUFPA está mandando hoje um ônibus pra Brasilia pra marcha e plenária dos servidores públicos federais, a acontecer na quarta-feira. Foram dadas 10 vagas pros estudantes.

Eleição DCE UEPA

No dia 15 de Abril haverá reunião entre as chapas para divisão dos cargos. A chapa 1, derrotada e ligada à ANEL, terá 12 cargos e a chapa vitoriosa ficará com 15 cargos.

A eleição é proporcional, ou seja, divide-se o número total de cargos proporcionalmente ao número de votos que cada chapa recebe.

domingo, 10 de abril de 2011

Eleição pro Sindicatos dos Sociólogos

O que parece que pode aparecer no debate de ciências sociais é a eleição pro Sindicato dos Sociólogos do Pará.

Existem três chapas disputando as eleições.

Temos professores da UFPA em duas das três chapas. O professor Cauby está em uma e a professora Eleanor Palhano em outra. João Santiago está apoiando a chapa da professora Eleanor, e promete levar outros professores pra chapa.

Se a inteligencia politica do Centro Academico de Ciências Sociais atentar bem pode promover um debate sobre as eleições do Centro Academico e a atuação do cientista social. O blog fará uma entrevista com o professor Cauby e com a professora Eleanor sobre o assunto.

Estado laico?

Já faz um tempo que vem se travando um grande debate na sociedade civil sobre a questão da laicidade do Estado. Um estado laico é oficialmente neutro em relação às questões religiosas.

A importância disso aumenta à medida em que em nome de convicções religiosas se fizeram grandes genocídios nas sociedades ocidentais, e no Brasil com os índios, e ultimamente as barbaridades ditas pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).

É importante que se diga que é o princípio do Estado laico que possibilita o respeito à liberdade religiosa, a pluralidade de convicções, retirando do Estado a opção por uma única denominação religiosa. É um debate que vem desde alguns séculos atrás, quando conseguiu-se, mediante a morte de centenas de milhares de lutadores, a separação entre o poder político e o poder religioso.

Se por um lado esta vitória começa desde a revolução francesa, ainda que culminando em uma revolução burguesa, chegamos ao século XXI com uma enorme divida entre o que deveria ser um Estado laico e o projeto mal sucedido que realizamos.

Se considerarmos a baixaria religiosa nos níveis em que se travou o segundo turno da disputa presidencial de 2010, ou o peso das candidaturas cuja base ou curral eleitoral venham a ser as Igrejas, notadamente as evangélicas, perceberemos o quão tênues é a separação entre o poder público e o poder religioso no Brasil.

Sem o ode ao trabalho presente na sociologia weberiana, verificamos que o número de feriados de carater religioso no Brasil atinge números impressionantes.

Em Belém o prolongamento da avenida Independência ajudou sobremaneira a escorrer o tráfego de automóveis da região da Augusto Montenegro e Cidade Nova, na região metropolitana. O nome da nova avenida chamou-se Dalcidio Jurandir, romancista paraense de reconhecimento e prestigio inquestionavel. A deferência foi importantíssima pra instigar nossos jovens a conhecer um pouco mais da nossa literatura, da nossa cultura.

Mas fui surpreendido quando anunciado pelos jornais o nome da avenida passaria a chamar-se Centenário da Assembleia de Deus, em referencia e homenagem aos cem anos desta denominação que tem origem em Belém. A aprovação foi feita na última semana na Câmara Municipal.

Estamos falando da Assembleia de Deus que segundo circula à boca miúda barganhou espaços políticos no governo Ana Júlia Carepa em troca de apoio politico à sua reeleição e à candidatura de Cláudio Puty. Estamos de uma igreja que pode ser uma máquina de fazer votos. Uma justa homenagem?

Alguns mortos de vez em quando recebem homenagens. Deveríamos qualquer dia homenagear o Estado laico, que morreu sem nem ter nascido plenamente, celebrar qualquer dia desses a volta dos que não foram com a religiosidade do Estado, enfim...Afinal vamos celebrar tudo...Como Renato Russo já dizia "vamos celebrar a estupidez humana, do meu país e sua corja de assassinos, covardes, estupradores e ladrões...Vamos celebrar a aberração de nossa toda falta de bom senso".

Manifesto do Vamos á Luta pro CONEG

Como resposta à bandeira do CONEG, que chama-se a educação tem que ser 10, os companheiros do coletivo Vamos a Luta fizeram um manifesto, o qual reproduzo a seguir.

Para a educação ser 10, a UNE tem que enfrentar Dilma.

Manifesto do Coletivo Estudantil Vamos à Luta! ao 59º CONEG da UNE

Companheiros!

Do nosso último encontro nacional no CONEB (Conselho Nacional de Entidades de Base), para cá, muitas coisas aconteceram no Brasil e no mundo. Assistimos com muito entusiasmo as rebeliões dos povos no norte da África e na Península Arábica. Reclamam contra a pobreza, por liberdade e democracia, e contra governos corruptos. Assim, da Tunísia à Líbia, passando pelo Egito, a juventude e os trabalhadores confirmam que vivemos uma época onde revoluções são possíveis e, em muitos casos, inevitáveis. É inegável que essas lutas enfraquecem o domínio do imperialismo dos EUA e da União Européia. Infelizmente, vimos Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales e Daniel Ortega apoiarem Kaddafi. É necessário que os lutadores comecem a tirar conclusões políticas.

No Brasil, passados 100 dias do governo Dilma o que pudemos perceber? Quais são as primeiras conclusões possíveis?

A política econômica está assentada sobre o tripé conservador de controle de câmbio, metas de inflação e superávit primário. Isso, na prática, significa cortes no orçamento de áreas sociais como saúde e educação (a educação sofreu um corte de 3,1 bilhões de reais). Significa que quase 50% da riqueza nacional é destinada a pagar juros ao capital financeiro, aos banqueiros.

Obama visitou o Brasil. Não foi a visita de um amigo. Foi uma visita comercial onde o principal interesse foi o Pré-Sal. A subserviência de todo o governo ao presidente estadounidense foi inegável. Aos movimentos sociais, que corretamente protestaram contra a presença de Obama, houve repressão. 13 companheiros foram presos no Rio de Janeiro. Além disso, vale lembrar que foi do Brasil que Obama deu a ordem para o começo dos ataques à Líbia. Um desrespeito com nossa soberania.

O carro chefe da eleição de Dilma, o PAC, está sendo desnudado pela espetacular mobilização dos trabalhadores da construção civil. Os baixos salários, os alojamentos precários e a carga horária de trabalho acentuada são os motivos da mobilização.

Para a juventude, Dilma quer criar o PRONATEC, o ProUni do Ensino Médio.

Nesses 100 primeiros dias se fortalece o caráter mais conservador do governo. Os setores que apostaram na “disputa dos rumos do governo” perdem espaço em relação ao Governo Lula. O salário mínimo que teve um reajuste de 5 reais e os mais de 61% de reajuste para os parlamentares e mais de 120% para a própria Dilma também são uma demonstração de descaso com a maioria do povo brasileiro.

Enfrentamos agora, no dia-a-dia das universidades problemas cada vez maiores. O orçamento das IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) foi afetado consideravelmente, e o reflexo dessa política é sentido pelos estudantes de todo o país. No ensino pago (ver box) o aumento das mensalidades expulsa os estudantes das faculdades.

Por isso acreditamos que este CONEG deve fazer essas reflexões e estes debates. A direção majoritária da UNE (PCdoB/UJS/PT) insiste em apostar todas as fichas em negociações com o governo. A realidade demonstrou que isto é um equívoco e Lula acabou vetando os 50% do pré-sal para a educação. Não podem se chocar com Dilma porque com ela tem cargos e privilégios. É, além de tudo, uma questão material. Por isso não fazem o que é necessário para que os estudantes alcancem suas conquistas.

Os 10% do PIB e os 50% do pré-sal para a educação só são possíveis se enfrentarmos Dilma. Esta é a principal conclusão que deve ser tirada dos últimos oito anos e desses 100 primeiros dias de governo.


A Direção da UNE vota a favor do aumento das mensalidades

O governo Dilma começa sem dar nenhuma perspectiva de regulamentação às Instituições Privadas. Como resultado vemos o aumento desenfreado das mensalidades que não são revertidas em melhoria de qualidade nas Instituições.

E, enquanto os estudantes vão às ruas contra o aumento das mensalidades no estado do Pará, por exemplo, a UNE traiu os estudantes e assinou um acordo aprovando o abusivo aumento de mensalidades solicitado pelas reitorias.

Vamos à Luta nas Particulares

Enquanto o governo não impõe limites para o lucro das universidades particulares, vemos o exemplo na paralisação dos professores em pelo menos 50 escolas de Belo Horizonte que brigam para ter um reajuste real nos seus salários demonstrando que o aumento das mensalidades não é destinado a qualidade da formação e sim para o bolso dos empresários.

É fundamental a organização dos estudantes das particulares, somos 80% dos universitários do Brasil e juntos podemos barrar os aumentos, as taxas abusivas, a falta de democracia e liberdade de organização, e garantir qualidade nas nossas Instituições.

Para isso te convidamos a construir um Comitê Nacional de Luta nas Particulares onde possamos nos organizar e defender nossos direitos. Então, Vamos à Luta?

CONEG da UNE

O 59 Conselho de Entidades Gerais da UNE começou no dia 08 de Abril e termina provavelmente hoje. Trata-se de um conselho no qual participam as principais lideranças do movimento estudantil nacional, representando seus DCE's, Executivas ou Federações de curso, Uniões Estaduais de Estudantes, entre outras entidades.

Este não é um espaço como o CONEB, no qual como eu falei numa postagem em Janeiro, tratava-se de cada força política tentar recrutar militantes pra sua organização. Diferentemente, o CONEG reúne os maiores quadros políticos do país em se tratando de movimento estudantil, e as pessoas ali já tem uma opinião formada sobre o panorama politico no país.

Vem se tratar de um evento que deve aprovar uma plataforma de lutas que não vai questionar o governo federal, ou fará críticas tímidas, e a programação do Congresso da UNE, que vai ser em Brasília em Julho.

Os caminhos do tráfico na Colômbia

Texto interessante, retirado do portal UOL

Reinventar-se ou morrer. É a máxima que rege o negócio do narcotráfico na Colômbia, sobretudo quando se fala do transporte da droga. A Marinha Nacional passou a encontrar no mar de pequenas lanchas, rudimentares mas muito rápidas, a autênticas naves submersíveis em fibra de vidro e com autonomia de navegação até o México.

"As primeiras embarcações autônomas para o narcotráfico que encontramos, as lanchas 'gofast' (chamadas assim por sua rapidez), eram pequenas, com dois motores", conta à Agência Efe o almirante Álvaro Echandía, comandante da marinha colombiana.

Depois "foram evoluindo" até ter três, quatro e cinco motores. "Houve um tempo em que usavam motores internos, mas não lhes deram resultado porque no mar qualquer problema deixava a lancha fora de serviço, à deriva", resume.

Muitas destas embarcações, segundo informação proporcionada por capturados ou náufragos, "se perdiam" e não eram adequadas para travessias em alto-mar.

Tinham que idealizar algo e começaram tapando a cobertura com fibra de vidro, para torná-la mais segura e protegê-la das ondas. Assim, a droga, geralmente coberta com plástico ou látex, também não se molhava.

Da lancha ao submersível

Echandía explica que a evolução continuou com os motores que passaram a ser a diesel para evitar a irradiação de calor, mas as torna mais fáceis de detectar do ar por infravermelhos. "Mudaram a velocidade por causa da discrição". Já eram semissubmersíveis, com uma pequena casinha para o piloto.

O primeiro aparelho deste tipo a Marinha encontrou em 1993 perto da ilha de Providencia, no Caribe. Tinha capacidade para transportar uma tonelada de droga e "muito chumbo" para poder submergir.

"Já não utilizam chumbo, mas usam como lastro a própria cocaína", revela o almirante, detalhando que a Marinha confiscou 60 semissubmersíveis desde 1993. No dia 13 de fevereiro, um achado perto da desembocadura do rio Saijá, no departamento do Cauca (sudoeste), surpreendeu as autoridades.

Era um autêntico submarino com periscópio e radar, capaz de submergir-se completamente e navegar até a nove metros de profundidade, com uma capacidade de carga de oito toneladas de droga e uma autonomia de navegação da Colômbia até o México.

O chefe do Comando Conjunto Pacífico Número Dois do Exército, o general Jaime Herazo, explicou então à Efe na mesma região do achado que sua construção teria custado mais de 4 bilhões de pesos colombianos (cerca de US$ 2,2 milhões).

A fabricação, um negócio à parte

Transformado o narcotráfico em um fenômeno com muitas ramificações, segundo Echandía, já não há um cartel que controle tudo, mas organizações de delinquentes que, no caso dos submersíveis, se encarregam de construí-los e participar do negócio através do transporte da droga.

Estas organizações "não fazem parte da cadeia de produção, não cultivam folha de coca, não processam a cocaína", esclarece o chefe da Marinha, acrescentando que recebem a droga "quase no ponto de embarque" e alguns de seus integrantes fornecem "dólares ou materiais" para os submersíveis.

Eles são construídos em estuários de rios e mangues ocultos pela vegetação da selva, especialmente no litoral do Pacífico, e uma vez terminados esperam as marés subirem para fazê-los navegar.

"O submersível achado no último dia 13 de fevereiro estava em uma região que é como uma teia, com pequenos canais de água muito estreitos. Por isso é supremamente difícil detectá-los", admite Echandía. São armados por períodos, às vezes em lugares diferentes e com pessoas diferentes para cada fase.

Uma vez prontos, prestam serviço a diversos grupos ilegais: a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a mais antiga da América Latina; os novos grupos criminosos, chamados "bacrim" e constituídos em boa parte por antigos paramilitares; e os narcotraficantes "puros", muitos com nexos com cartéis mexicanos.

Os caminhos da droga

"Há rotas do narcotráfico que saem da Colômbia e outras que passam pela Colômbia", diz o almirante.

"Existem várias pelo Pacífico e inclusive uma corre além das ilhas equatorianas de Galápagos. A chamada central rodeia a América Central, tanto pelo Pacífico como pelo Caribe. E a oriental vai em direção à ilha Hispaniola (República Dominicana e Haiti), África e Europa", completa.

O controle dessas rotas define as alianças e disputas entre as Farc e as "bacrim". No começo de fevereiro, um confronto em uma zona rural da Argélia, no Cauca, entre o grupo guerrilheiro e um desses bandos, conhecido como Los Rastrojos, deixou 15 mortos.

Isso demonstra, de acordo com Echandía, que as alianças entre eles no negócio da droga são "de conveniência". "Às vezes quebram esses pactos e a única forma de responder é violentamente. No narcotráfico os erros são pagos com a vida, aqui não há meio termo", ressalta.

Novas leis

Na média, desde 2005 a Marinha confisca a metade da quantidade total de droga apreendida anualmente na Colômbia, que recebe apoio dos Estados Unidos em virtude de um acordo marítimo assinado por ambos os países nos anos 90.

De 66 toneladas de cocaína apreendidas pela Marinha em 2006 se passou para 97 em 2009. "Após um ano muito bom vem um mau", porque as máfias do narcotráfico "reagem", diz Echandía. Em 2010 caiu para 67 toneladas.

Em relação à descoberta de semissubmersíveis, se passou de 20 em 2009 para apenas seis em 2010. O almirante lembra que em 2009 se aprovou uma lei na Colômbia que estabelece que "o contato com este tipo de embarcação é ilegal".

Quem é surpreendido em uma destas embarcações recebe multas de até US$ 12 milhões e penas de prisão, mesmo que não haja drogas a bordo.

Essa nova legislação botou medo em muitas máfias, que se foram "para outros lados" para construir os submersíveis, argumenta Echandía.

De fato, a Marinha do Equador descobriu em agosto de 2010 uma espécie de estaleiro onde se presume que se fabricou um pequeno "narcossubmarino" achado um mês antes, em uma região de selva litorânea próxima à fronteira com a Colômbia.

sábado, 9 de abril de 2011

A tragedia no Rio e o bullyng

Tenho visto sobre o tragédia no Rio e confesso que fiquei impressionado. A midia tem insistido em transformar o jovem Wellington Menezes num psicopata, associa-lo ao terrorismo, ao fundamentalismo religioso, entre outros.

Mas e preciso ver a situação sob outro ângulo. O que leva um jovem de 23 anos, bonito, a cometer um infanticidio desse porte? Li hoje no jornal O Liberal que ele entrou numa sala de aula e tirou a arma da mochila e nao atirou sequer uma vez contra a professora que lecionava no momento.

Foi uma acao totalmente arquitetada, bem planejada ate. O jovem foi a escola uma semana antes, solicitou a segunda via do histórico escolar, e voltou uma semana depois.

Ao que tudo indica foi uma reação extremada ao bullyng que sofreu. O bullyng refere-se a violência, física ou psicológica, praticada ou sofrida por um individuo com a perspectiva de humilhar outro. As vezes nem nos damos conta de como algumas brincadeirinhas , nem sempre inocentes como supomos, são capazes de destruir emocionalmente o outro. Na escola principalmente os negros, gordinhos e magrinhos, homossexuais (ou que os colegas supõem homossexual), entre outros são as principais vitimas.

É difícil ser diferente, é difícil ser um menino e não gostar de jogar futebol num pais em que homem que é homem é boleiro desde o berço, um menino não querer ser o pegador numa sociedade em que homem que é homem não pode negar fogo, é difícil ser uma menina e não ter a silhueta da Gisele Budchen (não sei se é assim que se escreve) quando se valoriza a mulata gostosa, enfim, é difícil ser diferente na escola, justamente quando o próprio sistema educacional não está preparado pra trabalhar com as diferenças.

É preciso rever a formação dos nossos docentes para a diversidade, é preciso que a escola esteja preparada pra trabalhar com os alunos vitimas de bullyng e aquele que praticam o bullyng.

Imagino a angustia do Wellington quando planejou tudo isso, mas colocava na balança ter que ceifar sua própria vida depois da barbárie. Valia a pena? Com toda certeza não, mas precisamos ser vigilantes com nossas crianças e adolescentes, com os outros Wellingtons que são vitimas de bullyng por ai todos os dias.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

II Seminário sobre Trabalho Docente

Promovido pelo Grupo de Estudos sobre Politica Educacional, Formação e Trabalho Docente - Gestrado, coordenado pela professora Dra. Olgaises Maues, o II Seminário sobre Trabalho Docente, na segunda-feira 11/04/2011, no auditório do ICJ.

Confiram a programação:

Confira a programação:
Dia 11/04 (segunda-feira)
9h – Mesa de abertura
9h30 – Mesa – Trabalho docente: profissionalização, organização e resistência
· Miguel Duhalde (Red DHIE - Argentina)
· Leonora Reyes (Uchile - Chile)
· Rosimê Meguins (ADUFPA)
· Representante do SINTEPP
· Coordenação: Olgaíses Maués (UFPA)
15h – Palestra – O trabalho docente: a saúde em questão
· Ada Ávila Assunção (UFMG)
· Coordenação: Luciene Medeiros (UFPA)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Audiência com a prefeitura

Dia 29 de Abril teremos a audiência pública com a prefeitura de Belém sobre o aumento das passagens. Houve uma manifestação muito grande que entrou pra historia da cidade e barrou o aumento.

A Prefeitura do nefasto Dudu jogou essa audiência pro dia 29 deste mês. É preciso não deixar a peteca cair. Vamos a luta!

Eleição DCE UEPA

Hoje encerrou-se a eleição pro DCE UEPA, e a chapa ligada a esquerda da UNE, independentes e PSOL venceu por uma diferença folgada, com 311 votos. Ao final o DCE que e proporcional a chapa vitoriosa terá 15 cargos, contra 12 da chapa derrotada do PSTU e ANEL.

A vergonha pros companheiros do PSTU e que o DCE UEPA e formalmente filiado a ANEL. Que coisa hein!

Professora Marly no doutorado

A professora Marly, da Faculdade de Ciências Sociais, encontra-se no doutorado na PUC-SP. Algumas pessoas vieram me perguntar sobre o seu paradeiro. Foi liberada pela Faculdade e IFCH, os relatores da sua liberacao foram os professores José Carlos e Ernani Chaves.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Fraude no Vestibular - Fichas sujas impunes?

se foi muito tempo, um ano e meio, do escândalo que levou a UFPA pra paginas do Brasil inteiro por fraude no seu processo seletivo, com fortes indícios de vazamento e venda da prova.

Nesta época de ajuste fiscal o prejuízo de um milhão de reais se fosse ressarcido a UFPA seria uma boa. Enquanto isso os fichas-sujas, aqueles responsáveis pelo escândalo continuam impunes, leves e soltos, talvez ate rindo daqueles que como nos acreditam numa universidade ética e proba.

Lembro que na eleição pra direcao do IFCH o grupo de apoiadores da candidata derrotada Denise Cardoso afirmava que o processo estava concluído, que teríamos punicoes firmes, que não era pra votar no candidato ficha suja. Então, o que aconteceu? Era bravata? Era uso politico do fato?

E a reitoria não vai se manifestar? Alo Maneschy e principalmente Alberto Teixeira, assessor do reitor e candidato derrotado a diretor-adjunto do IFCH, cade a conclusão do inquérito, sindicancia, investigação ou qualquer coisa do tipo?

quem diga que se formos investigar as relacoes entre o Sistema de Ensino Universo e um grupo de professores da Faculdade de Geografia vamos encontrar alguns gemeos siameses la, unidos por ...Cala-te boca!



Divisao do curso de geografia

O curso de geografia da UFPA vem passando por um grande celeuma. A intenção da Faculdade de Geografia de dividir o curso este ano, portanto ja para os atuais calouros, em um curso de licenciatura e outro de bacharelado.

Existe uma luta intensa pelo Centro Academico velho de guerra contra a divisao.

domingo, 3 de abril de 2011

Ciclo de debates sobre o PNE


Promoção do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Politica Educacional, Formação e Trabalho Docente, coordenado pela professora Dra. Olgaises Maues


sábado, 2 de abril de 2011

30 de Março, dia da democracia na UFPA

Observei que ninguém basicamente na UFPA lembrou do dia 30 de Março como o dia da democracia na UFPA.

Vamos lembrar os fatos: na eleição pra reitor em 2008 surgiram quatro candidaturas – Carlos Maneschy, Regina Feio, Ana Tancredi e Ricardo Isaac.

Regina Feio foi pro - reitora de extensão no primeiro mandato de Alex Fiúza e depois se tornou a vice-reitora. E foi a candidata do ex-reitor Alex Fiúza.

Carlos Maneschy foi candidato a reitor em 2000, tendo sido derrotado por Alex Fiúza por uma diferença bem pequena. Na segunda gestão de Alex Fiúza veio a ser diretor de pesquisa na Pro - Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.

Ana Tancredi foi diretora do Centro de Educação, pro - reitora de ensino e quem implantou a interiorização da UFPA. Sua candidatura foi lançada pelo DCE, ADUFPA e SINTUFPA.

A eleição foi paritária, não na formula que o DCE propôs, mas numa formula proposta pelo ex-reitor Alex Fiúza. O interessante disso e que o ex-reitor propunha como formula a Lei dos 70%, que dava o peso pro voto do professor de 70% e o voto dos servidores e estudantes em 15%, defendendo essa opinião no Jornal Beira do Rio.

Ao fim da eleição o professor Maneschy vendeu a eleição, com Regina Feio em segundo e Ana Tancredi em terceiro.

A historia se faz de contradições. Curiosamente se o Conselho Superior tivesse encaminhado a formula proposta pelo DCE a candidata do ex-reitor teria vencido por 2% de diferença.

Depois disso foram varias tentativas de golpe do grupo de Alex Fiúza pra reverter a vontade da comunidade acadêmica. A primeira foi no dia 08 de Dezembro, se a memória não falha, no chamou-se uma reunião do Conselho Superior, instancia máxima de deliberação da UFPA, no qual queriam a recontagem dos votos, que foi barrado pela forca da organização dos movimentos em defesa da democracia e do respeito à comunidade acadêmica.

Após isso lembro que num CEB o companheiro Fabrício Gomes deu o informe do golpe que estava sendo orquestrado. Na época eu era secretário-geral do DCE e membro titular no Conselho Superior Universitário. O professor Alex Fiúza, na época reitor e presidente do Conselho Superior encaminhou um documento com uma serie de erros pro MEC, que mandou o documento de volta e pediu uma eleição dentro do Conselho. O objetivo não podia ser outro: uma forma de eleger por vias obscuras a professora Regina Feio.

No dia 30 de Março de 2009 fizemos uma rebelião na UFPA. Mobilizamos todas as pessoas possíveis e fomos pro Conselho, e ali mais uma vez fizemos prevalecer a vontade da comunidade acadêmica, demonstrando que pra nos democracia não e conveniência, e que reitor eleito e reitor empossado.

E ali entramos pra historia ao registrar nossos nomes na luta pela democracia na UFPA, e em 1 de Julho o professor Maneschy assumiu como reitor com a sua equipe de trabalho.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Documentos do PSTU: Pra que serve a ANEL?

Achei importante colocar um trecho do documento interno do PSTU que vazou, que nos da uma noção da importância da ANEL, não pras lutas dos estudantes, mas simplesmente como ferramenta de recrutamento partidário.

"No primeiro semestre desse ano a construção do congresso será uma das maiores oportunidades para captarmos novos militantes, fortalecermos as equipes, vendermos mais jornais, aumentarmos nossa influencia partidária. Nossa alternativa de organização ao movimento estudantil nacional deve ser, do ponto de vista da construção, uma espécie de 'peneira' para trazermos ao partido o melhor da vanguarda. Queremos aqui traçar as etapas de construção do partido relacionadas ao momento de construção do congresso da ANEL".


Reuniao sobre o corte no orçamento da UFPA

Na ultima quarta-feira houve uma reunião ampliada da Coordenação de Administração Superior e dirigentes de Institutos e Campi. A pauta foi o corte no orçamento da UFPA, de 10% na verba de custeio e o corte de 50% nas passagens.

Ontem estive conversando com a professora Tutuka, secretaria-geral da UFPA que não deve haver mais passagens pro resto do ano e que isso vai enfraquecer a Universidade multi-campi.