Um canal de debates sobre universidade pública, politicas educacionais, fatos e acontecimentos na UFPA.
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quarta-feira, 27 de abril de 2011
Dia Nacional de Luta
Professores em luta
terça-feira, 26 de abril de 2011
Cada um no seu quadrado?
RU
Pragmatismo
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Audiencia publica sobre os transportes em Belem
Bullyng
Rede Emancipa em Belem
domingo, 24 de abril de 2011
PAC, Copa, Foxconn e cia: a chinalização e o PRONATEC
Simpósio sobre mulheres e participação política
Ato amanha no IFCH
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Prestacao de contas ENECS
terça-feira, 19 de abril de 2011
Eleição CA de Biologia
segunda-feira, 18 de abril de 2011
PSOL na luta contra a privatizacao dos Hospitais Universitarios
PSOL entra com ADIN contra MP 520 em defesa dos Hospitais Universitários
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a Medida Provisória nº 520, de 31 de dezembro de 2010, que autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. (Ebserh) nos hospitais universitários do Brasil. Afrânio Boppré, presidente nacional do PSOL, afirma que a medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu último dia de gestão, ao final de um mandato de oito anos, é danosa para a Universidade e para a sociedade em geral.
“A Medida Provisória nº 520 se reveste de inconstitucionalidade ao autorizar a criação de empresa pública para administrar os hospitais universitários, vez que afronta o princípio constitucional da autonomia universitária. A concepção tradicional define um hospital universitário (HU) como uma instituição que se caracteriza por ser um prolongamento de um estabelecimento de ensino em saúde, prover treinamento universitário na área de saúde; por ser reconhecido oficialmente como hospital de ensino, estando submetido à supervisão das autoridades competentes e propiciar atendimento médico de maior complexidade a uma parcela da população. Ora, transforma uma Instituição com essas características em empresa descaracteriza completamente suas funções que não é a de obter lucro ou cobrar por seus serviços”, avalia Afrânio Boppré.
O dirigente do PSOL argumenta que a Ebserh é uma empresa com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado Terá seu capital social representado por ações ordinárias nominativas, ou seja, “o objetivo de uma empresa é incompatível com o papel dos hospitais universitários. Não resta a menor dúvida que a primeira vítima desta Medida Provisória a da tal empresa será a autonomia universitária. Ela legaliza a crescente terceirização e exploração dos de trabalhadores nos hospitais do País. Deve, na opinião do PSOL, ser combatida por todos os setores da sociedade, em especial pela comunidade universitária”, disse o psolista.
Afrânio Boppré acredita que o STF dê parecer favorável a Adin impetrada pelo PSOL. “Não podemos aceitar este golpe contra a autonomia universitária, legaliza, repito, a terceirização e exploração de funcionários contratados sem a menor garantia, prejudica a população assistida pelos hospitais universitários e representa uma traição vergonhosa tanto que só foi apresentada no último dia de um governo de oito anos. Por que não antes para permitir amplo debate na sociedade?”, questiona.
“A Medida Provisória 520 tem efeito de lei, apesar de que há um prazo para que seja votada e aprovada no Congresso, por isso a criação da empresa pode ser iniciada a qualquer momento a revelia dos interesses e opinião da sociedade. É mais uma medida para privatizar a saúde e retirar o Estado de seu papel constitucional de oferecer saúde pública gratuita e de qualidade. Outra coisa a se destacar é que os atuais funcionários dos hospitais universitários poderão ser cedido para a empresa e passarão a receber salários da Ebserh. Divide a categoria dos servidores universitários e enfraquece a mobilização reivindicatória dos trabalhadores”, opina.
Afrânio Boppré acrescenta que “a contratação temporária prevista faz cair a qualidade do serviço prestado hoje nos hospitais universitários. Há também a possibilidade de cobrança por consultas e procedimentos, como já acontece hoje nos hospitais de São Paulo geridos pelas Organizações Sociais (OS’s). A qualidade do ensino também se perde pois não assegura estágios para os estudantes universitários e haverá no hospital uma nova equipe de profissionais, sem o vínculo acadêmico com a instituição e dificultando as aulas e pesquisas. A Medida Provisória 520 é danosa ao Brasil e temos a certeza que o STF não permitirá um ataque à Constituição com nefasta repercussão em toda a sociedade”, finalizou.
PROIFES se filia a CUT
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Congresso da UNE
Reitor conversa com servidores durante a paralisação
A necessidade da CPI dos funcionários fantasmas
Assaltos na UFPA
Assedio Sexual no Hangarzinho
Ausência de postagens
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Escolas de Aplicação
Fugindo da crise, portugueses engrossam onda migratória para o Brasil 'aquecido'
Ônibus pra Brasilia
Eleição DCE UEPA
domingo, 10 de abril de 2011
Eleição pro Sindicatos dos Sociólogos
Estado laico?
Manifesto do Vamos á Luta pro CONEG
Para a educação ser 10, a UNE tem que enfrentar Dilma.
CONEG da UNE
Os caminhos do tráfico na Colômbia
Texto interessante, retirado do portal UOL
Reinventar-se ou morrer. É a máxima que rege o negócio do narcotráfico na Colômbia, sobretudo quando se fala do transporte da droga. A Marinha Nacional passou a encontrar no mar de pequenas lanchas, rudimentares mas muito rápidas, a autênticas naves submersíveis em fibra de vidro e com autonomia de navegação até o México.
"As primeiras embarcações autônomas para o narcotráfico que encontramos, as lanchas 'gofast' (chamadas assim por sua rapidez), eram pequenas, com dois motores", conta à Agência Efe o almirante Álvaro Echandía, comandante da marinha colombiana.
Depois "foram evoluindo" até ter três, quatro e cinco motores. "Houve um tempo em que usavam motores internos, mas não lhes deram resultado porque no mar qualquer problema deixava a lancha fora de serviço, à deriva", resume.
Muitas destas embarcações, segundo informação proporcionada por capturados ou náufragos, "se perdiam" e não eram adequadas para travessias em alto-mar.
Tinham que idealizar algo e começaram tapando a cobertura com fibra de vidro, para torná-la mais segura e protegê-la das ondas. Assim, a droga, geralmente coberta com plástico ou látex, também não se molhava.
Da lancha ao submersível
Echandía explica que a evolução continuou com os motores que passaram a ser a diesel para evitar a irradiação de calor, mas as torna mais fáceis de detectar do ar por infravermelhos. "Mudaram a velocidade por causa da discrição". Já eram semissubmersíveis, com uma pequena casinha para o piloto.
O primeiro aparelho deste tipo a Marinha encontrou em 1993 perto da ilha de Providencia, no Caribe. Tinha capacidade para transportar uma tonelada de droga e "muito chumbo" para poder submergir.
"Já não utilizam chumbo, mas usam como lastro a própria cocaína", revela o almirante, detalhando que a Marinha confiscou 60 semissubmersíveis desde 1993. No dia 13 de fevereiro, um achado perto da desembocadura do rio Saijá, no departamento do Cauca (sudoeste), surpreendeu as autoridades.
Era um autêntico submarino com periscópio e radar, capaz de submergir-se completamente e navegar até a nove metros de profundidade, com uma capacidade de carga de oito toneladas de droga e uma autonomia de navegação da Colômbia até o México.
O chefe do Comando Conjunto Pacífico Número Dois do Exército, o general Jaime Herazo, explicou então à Efe na mesma região do achado que sua construção teria custado mais de 4 bilhões de pesos colombianos (cerca de US$ 2,2 milhões).
A fabricação, um negócio à parte
Transformado o narcotráfico em um fenômeno com muitas ramificações, segundo Echandía, já não há um cartel que controle tudo, mas organizações de delinquentes que, no caso dos submersíveis, se encarregam de construí-los e participar do negócio através do transporte da droga.
Estas organizações "não fazem parte da cadeia de produção, não cultivam folha de coca, não processam a cocaína", esclarece o chefe da Marinha, acrescentando que recebem a droga "quase no ponto de embarque" e alguns de seus integrantes fornecem "dólares ou materiais" para os submersíveis.
Eles são construídos em estuários de rios e mangues ocultos pela vegetação da selva, especialmente no litoral do Pacífico, e uma vez terminados esperam as marés subirem para fazê-los navegar.
"O submersível achado no último dia 13 de fevereiro estava em uma região que é como uma teia, com pequenos canais de água muito estreitos. Por isso é supremamente difícil detectá-los", admite Echandía. São armados por períodos, às vezes em lugares diferentes e com pessoas diferentes para cada fase.
Uma vez prontos, prestam serviço a diversos grupos ilegais: a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a mais antiga da América Latina; os novos grupos criminosos, chamados "bacrim" e constituídos em boa parte por antigos paramilitares; e os narcotraficantes "puros", muitos com nexos com cartéis mexicanos.
Os caminhos da droga
"Há rotas do narcotráfico que saem da Colômbia e outras que passam pela Colômbia", diz o almirante.
"Existem várias pelo Pacífico e inclusive uma corre além das ilhas equatorianas de Galápagos. A chamada central rodeia a América Central, tanto pelo Pacífico como pelo Caribe. E a oriental vai em direção à ilha Hispaniola (República Dominicana e Haiti), África e Europa", completa.
O controle dessas rotas define as alianças e disputas entre as Farc e as "bacrim". No começo de fevereiro, um confronto em uma zona rural da Argélia, no Cauca, entre o grupo guerrilheiro e um desses bandos, conhecido como Los Rastrojos, deixou 15 mortos.
Isso demonstra, de acordo com Echandía, que as alianças entre eles no negócio da droga são "de conveniência". "Às vezes quebram esses pactos e a única forma de responder é violentamente. No narcotráfico os erros são pagos com a vida, aqui não há meio termo", ressalta.
Novas leis
Na média, desde 2005 a Marinha confisca a metade da quantidade total de droga apreendida anualmente na Colômbia, que recebe apoio dos Estados Unidos em virtude de um acordo marítimo assinado por ambos os países nos anos 90.
De 66 toneladas de cocaína apreendidas pela Marinha em 2006 se passou para 97 em 2009. "Após um ano muito bom vem um mau", porque as máfias do narcotráfico "reagem", diz Echandía. Em 2010 caiu para 67 toneladas.
Em relação à descoberta de semissubmersíveis, se passou de 20 em 2009 para apenas seis em 2010. O almirante lembra que em 2009 se aprovou uma lei na Colômbia que estabelece que "o contato com este tipo de embarcação é ilegal".
Quem é surpreendido em uma destas embarcações recebe multas de até US$ 12 milhões e penas de prisão, mesmo que não haja drogas a bordo.
Essa nova legislação botou medo em muitas máfias, que se foram "para outros lados" para construir os submersíveis, argumenta Echandía.
De fato, a Marinha do Equador descobriu em agosto de 2010 uma espécie de estaleiro onde se presume que se fabricou um pequeno "narcossubmarino" achado um mês antes, em uma região de selva litorânea próxima à fronteira com a Colômbia.
sábado, 9 de abril de 2011
A tragedia no Rio e o bullyng
sexta-feira, 8 de abril de 2011
II Seminário sobre Trabalho Docente
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Audiência com a prefeitura
Eleição DCE UEPA
Professora Marly no doutorado
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Fraude no Vestibular - Fichas sujas impunes?
Divisao do curso de geografia
domingo, 3 de abril de 2011
Ciclo de debates sobre o PNE
sábado, 2 de abril de 2011
30 de Março, dia da democracia na UFPA
Vamos lembrar os fatos: na eleição pra reitor em 2008 surgiram quatro candidaturas – Carlos Maneschy, Regina Feio, Ana Tancredi e Ricardo Isaac.
Regina Feio foi pro - reitora de extensão no primeiro mandato de Alex Fiúza e depois se tornou a vice-reitora. E foi a candidata do ex-reitor Alex Fiúza.
Carlos Maneschy foi candidato a reitor em 2000, tendo sido derrotado por Alex Fiúza por uma diferença bem pequena. Na segunda gestão de Alex Fiúza veio a ser diretor de pesquisa na Pro - Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.
Ana Tancredi foi diretora do Centro de Educação, pro - reitora de ensino e quem implantou a interiorização da UFPA. Sua candidatura foi lançada pelo DCE, ADUFPA e SINTUFPA.
A eleição foi paritária, não na formula que o DCE propôs, mas numa formula proposta pelo ex-reitor Alex Fiúza. O interessante disso e que o ex-reitor propunha como formula a Lei dos 70%, que dava o peso pro voto do professor de 70% e o voto dos servidores e estudantes em 15%, defendendo essa opinião no Jornal Beira do Rio.
Ao fim da eleição o professor Maneschy vendeu a eleição, com Regina Feio em segundo e Ana Tancredi em terceiro.
A historia se faz de contradições. Curiosamente se o Conselho Superior tivesse encaminhado a formula proposta pelo DCE a candidata do ex-reitor teria vencido por 2% de diferença.
Depois disso foram varias tentativas de golpe do grupo de Alex Fiúza pra reverter a vontade da comunidade acadêmica. A primeira foi no dia 08 de Dezembro, se a memória não falha, no chamou-se uma reunião do Conselho Superior, instancia máxima de deliberação da UFPA, no qual queriam a recontagem dos votos, que foi barrado pela forca da organização dos movimentos em defesa da democracia e do respeito à comunidade acadêmica.
Após isso lembro que num CEB o companheiro Fabrício Gomes deu o informe do golpe que estava sendo orquestrado. Na época eu era secretário-geral do DCE e membro titular no Conselho Superior Universitário. O professor Alex Fiúza, na época reitor e presidente do Conselho Superior encaminhou um documento com uma serie de erros pro MEC, que mandou o documento de volta e pediu uma eleição dentro do Conselho. O objetivo não podia ser outro: uma forma de eleger por vias obscuras a professora Regina Feio.
No dia 30 de Março de 2009 fizemos uma rebelião na UFPA. Mobilizamos todas as pessoas possíveis e fomos pro Conselho, e ali mais uma vez fizemos prevalecer a vontade da comunidade acadêmica, demonstrando que pra nos democracia não e conveniência, e que reitor eleito e reitor empossado.
E ali entramos pra historia ao registrar nossos nomes na luta pela democracia na UFPA, e em 1 de Julho o professor Maneschy assumiu como reitor com a sua equipe de trabalho.